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Polícia

Chefe do tráfico do Alemão não tinha passagem pela polícia

Apenas dez dos 48 acusados por tráfico de drogas possuíam registro contra eles

22 set 2014 - 10h18
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Polícia monitorou traficantes no compleco do Alemão, no Rio de Janeiro
Foto: Daniel Amaral / Futura Press

O chefe de tráfico de drogas do Conjunto de Favelas do Alemão, Edison Silva de Souza, conhecido como “Orelha”, não tinha passagem pela polícia, de acordo com informações mostradas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo. Silva de Souza é um dos 38 denunciados após operação da Polícia Civil e Secretaria de Segurança com apoio do Ministério Público que têm a “ficha limpa”. Segundo o Fantástico, 27 pessoas foram presas na operação, e apenas dez dos 48 acusados por tráfico de drogas possuíam registro contra eles na delegacia.

Gravações da Polícia Civil exibidas pelo Fantástico mostraram que a quadrilha foi responsável por incêndios a ônibus, ataques a prédios públicos e emboscadas contra policiais – entre eles o comandante da UPP Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, Uanderson Manoel da Silva, morto no dia 11 deste mês.

Segundo o Fantástico, os traficantes tinham um esquema de monitoramento de policiais. Observadores ficavam escondidos em casas próximas à base da UPP passando informações sobre os PMs – os chefes do tráfico recorriam a pessoas comuns para obter informações.

De acordo com o serviço de inteligência da Secretaria de Segurança, os traficantes passaram também a ser monitorados e as escutas ajudaram a evitar novos ataques.

Fonte: Terra
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