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Caso Bruno

Preso, Bruno terá de esperar 15 dias para jogar futebol

10 jul 2010 - 04h29
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Quando chegou à penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem, Belo Horizonte, além do uniforme vermelho, Bruno ganhou um par de chinelos pretos, cobertor e um colchão para dormir, além de pasta e escova de dente e um sabonete para higiene pessoal. Logo cedo, o goleiro, Macarrão e Neném fizeram a mesma refeição dos outros presos: café com leite e pão com manteiga.

Goleiro Bruno chega algemado ao Departamento de Investigações em Belo Horizonte, Minas Gerais
Goleiro Bruno chega algemado ao Departamento de Investigações em Belo Horizonte, Minas Gerais
Foto: Paulo Assis / Futura Press

Mas, para jogar futebol na quadra da unidade, o goleiro terá que esperar pelo menos 15 dias. Este é o prazo estipulado pela Secretaria Estadual de Defesa Social para que os detentos com bom comportamento tenham direito a banho de sol e prática de esportes. Há também disputas de vôlei e peteca.

O atleta, Macarrão e Neném ocupam celas individuais. No cardápio do jantar, servido às 18h, foi oferecido aos presos salada, arroz e carne vermelha.

O caso

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá.

A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa, mas logo conseguiu a liberdade. Na manhã do dia 7 de julho, ela foi detida dentro de casa, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O bebê foi entregue ao avô materno. O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

Fonte: O Dia
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