PUBLICIDADE

Polícia

Caso Yoki inspira livro escrito por ex-investigador da polícia

20 dez 2012 - 17h12
(atualizado às 17h32)
Compartilhar
Exibir comentários

A morte de Marcos Matsunaga, 42 anos, assassinado e esquartejado pela mulher, Elize, serviu de inspiração para o livro Amor Esquartejado, de autoria do escritor e ex-investigador da Polícia Civil, Roger Franchini. A obra mistura fatos reais que envolvem o caso com elementos de ficção literária.

Pouco antes da sessão iniciar, o promotor de Justiça José Carlos Cosenzo falou com a imprensa
Pouco antes da sessão iniciar, o promotor de Justiça José Carlos Cosenzo falou com a imprensa
Foto: Bruno dos Santos / Terra

Tremembé, a prisão dos crimes 'famosos'
Quando a paixão vira ódio. Veja outros crimes passionais
Confira crimes que chocaram pela brutalidade

O livro é o terceiro da coleção Grandes Crimes, da Editora Planeta, que compreende também outras duas obras de Franchini: Toupeira – A história do assalto ao banco Central, e Richthofen – O assassinato dos pais de Suzane.  O autor cria ambientes muito próximos aos que as investigações do caso Yoki têm levado. A sua história inclui a participação de outras pessoas no crime e o envolvimento de policiais, possibilidades que, segundo a publicação, foram consideradas nas diligências da Divisão de Homicídios da Polícia de São Paulo (DHPP).

O caso

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio deste ano. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado.

Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Eles eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.
 
De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem.
 
Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.
 
Em depoimento, dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.
No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada.
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade