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Polícia

Casal não tinha histórico de brigas, diz advogado da família Matsunaga

5 jun 2012 - 15h02
(atualizado às 16h41)
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Marina Novaes
Direto de São Paulo

Familiares do empresário deixaram a cerimônia sem falar com a imprensa
Familiares do empresário deixaram a cerimônia sem falar com a imprensa
Foto: Mauricio Camargo / Futura Press

O enterro do executivo-chefe da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, foi rápido e reservado apenas a nove familiares no Cemitério São Paulo, zona oeste da capital paulista, na tarde desta terça-feira. Antes da cerimônia, o advogado contratado pelo pai e pelo irmão da vítima, Luiz Flávio D'Urso, disse que a família não quer fazer juízo de valor sobre a mulher do empresário, a principal suspeita do crime: "Isso tudo causa estranheza porque era um casal sem histórico de brigas".

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"Não havia nada que chamasse a atenção sobre o relacionamento", disse o advogado, que também informou que a mulher passará por uma análise psicológica. "Eles nunca tiveram traumas que pudessem levar à ocorrência de qualquer coisa como essa", declarou.

Matsunaga foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. As partes do corpo foram encontradas em várias regiões da Grande São Paulo no dia 27 de maio. A principal suspeita do crime é a mulher Elise Matsunaga, presa na noite de ontem. Eles eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano.

Desde a prisão de Elise, a filha está com uma tia. Marcos era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

Desaparecido desde o dia 20

Marcos Matsunaga, de 40 anos, desapareceu no dia 20 de maio. Alguns dias depois, partes do corpo do empresário foram encontradas numa estrada em Cotia, na Grande São Paulo. A polícia fez buscas no apartamento do empresário. No local, de acordo com a polícia, foram encontrados sacos plásticos idênticos aos que teriam sido usados para colocar partes do corpo da vítima.

Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), após o corpo ter sido encontrado, Elize entregou armas da coleção pessoal do executivo para a Guarda Civil Metropolitana alegando que queria que elas fossem destruídas para contribuir com a campanha nacional do desarmamento. A Polícia Técnico-Científica de São Paulo irá periciar as armas porque suspeita que uma delas - uma pistola 765 - é a mesma que foi usada para balear a vítima, já que o calibre é idêntico.

Segundo pessoas ligadas ao casal, Elisa era ciumenta e nas últimas semanas vinha agindo de um modo estranho porque suspeitava que o marido tinha uma amante.

Fonte: Terra
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