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Polícia

Câmeras não registram latrocínio de dentista queimado em SP

Conforme a polícia, as imagens não mostram ninguém fugindo do consultório

5 jun 2013 - 11h45
(atualizado às 11h50)
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Cortejo do corpo de Alexandre Peçanha Gaddy emocionou familiares e amigos do dentista
Cortejo do corpo de Alexandre Peçanha Gaddy emocionou familiares e amigos do dentista
Foto: Bruno Santos / Terra

Nenhuma evidência de latrocínio (roubo seguido de morte) foi registrada pelas câmeras do Centro de Operações Integrado da prefeitura de São José dos Campos (a 100 quilômetros de São Paulo) no caso da morte do dentista Alexandre Peçanha Gaddy, 41 anos, que foi queimado vivo no dia 27 de maio em seu consultório. Ele acabou morrendo na última segunda-feira no hospital Albert Einstein, onde se recuperava das queimaduras em mais de 50% do corpo.  

Conforme a polícia, as imagens não mostram ninguém fugindo do consultório. Além disso, nada foi levado da vítima. O corpo do dentista foi enterrado na tarde de terça-feira no cemitério Gethsemani, zona sul da capital paulista. De acordo com o hospital Albert Einstein, Gaddy teve um agravamento do quadro geral na tarde de segunda-feira "devido à longa extensão de queimaduras sofridas e sendo a maioria dessas lesões de terceiro grau".

O presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo, Pedro Petrere, afirmou, durante o funeral, que na tarde de ontem foi enviado um segundo ofício ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrando uma investigação mais célere do caso. "Neste momento, é muito importante que quem cometeu o crime seja preso rapidamente, para que possam ser julgados exemplarmente. É o que se espera das autoridades", disse.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/crimes-banais/iframe.htm" href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/crimes-banais/iframe.htm">veja o infográfico</a>

O crime

A invasão do consultório de Alexandre Gaddy ocorreu por volta das 21h do dia 27 de maio, na rua Periquitos, Vila Tatetuba, em São José dos Campos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dois homens encapuzados entraram no consultório de Gaddy e anunciaram o assalto. A dupla decidiu atear fogo em seu corpo por não ter encontrado dinheiro no local. Os dois suspeitos conseguiram fugir.

Gaddy estava consciente quando foi socorrido, e conseguiu narrar a testemunhas o crime. Os criminosos seguem foragidos.

Caso semelhante

O caso de São José dos Campos se assemelha ao da dentista que morreu em São Bernardo do Campo (SP), no último dia 25 de abril, após bandidos terem ateado fogo ao seu corpo por terem ficados bravos ao perceber que ela tinha apenas R$ 30 na conta bancária.

Segundo a Polícia Militar, três bandidos invadiram o consultório de Cinthya Magaly Moutinho de Souza para tentar assaltar o local. Ela teria afirmado que não tinha dinheiro para dar aos assaltantes, que então atearam fogo à dentista, que não resistiu e morreu. Quatro suspeitos foram detidos pela polícia acusados de participar do crime, entre eles um adolescente de 17 anos, que assumiu ter ateado fogo na vítima.

Fonte: Terra
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