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Polícia

Cabral diz que não haverá descontinuidade no projeto das UPPs

26 fev 2014 - 21h43
(atualizado às 21h44)
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O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse, nesta quarta-feira, que não haverá descontinuidade na política de segurança pública do Estado com sua saída, no início de abril, quando vai se desincompatibilizar para concorrer a um cargo eletivo. Nas últimas semanas, a criminalidade tem reagido em diversas áreas já pacificadas, como no Complexo do Alemão, na Rocinha, e nas favelas do Lins e de Vasconcelos, com atentados às sedes das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e até a delegacias.

"Jamais (vai haver descontinuidade). O (vice-governador, Luiz Fernando) Pezão tem todo o compromisso com a política de pacificação. Ele ajudou a elaborar, junto comigo e o Mariano (secretário de Segurança, José Mariano Beltrame), e participou de tudo. É a garantia de continuidade na política de pacificação."

Na tarde de hoje, bandidos em uma moto dispararam tiros e jogaram uma bomba artesanal contra a 77ª Delegacia de Polícia em Niterói. "Essa é uma típica reação à nossa política de segurança pública. Ao longo dos últimos sete anos (de governo), ocorreram momentos em que a marginalidade tentou nos intimidar e não conseguiu. Será mais uma tentativa em vão e nós vamos avançar. Essas tentativas só nos fortalecem a continuarmos nesse caminho."

Cabral falou com a imprensa após a solenidade de assinatura do protocolo de intenções com a empresa espanhola Crusoé Foods, que deverá instalar uma unidade de pescados na Cidade da Pesca, um complexo pesqueiro no município de São Gonçalo, na região metropolitana. O investimento da empresa será R$ 60 milhões e serão gerados mil empregos diretos. Ao lado da fábrica, será construído um estaleiro de barcos de pesca, com capital brasileiro e espanhol. Segundo o secretário estadual da Pesca, Felipe Peixoto, o setor emprega atualmente 30 mil pessoas em todo o Estado.

Agência Brasil Agência Brasil
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