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Polícia

Briga por garotas de programa pode ter motivado execuções em SC

1 jun 2013 - 14h47
(atualizado às 14h58)
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Uma briga envolvendo garotas de programa e donos de boates na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, pode ter resultado em duas mortes na madrugada deste sábado, segundo a Polícia Civil. De acordo com as investigações, membros do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criminosa do Estado, foram até a boate Khalifa para matar Fabrício Salazar da Silveira, proprietário da casa e apontado como mandante do assassinato de um dos líderes do crime organizado no Estado.

Na ação desta madrugada, três homens invadiram a boate por volta de 1h e dispararam contra Fabrício e seu segurança, Wellington Cardozo, o Curita – que permanece internado em estado grave no Hospital São José. Durante o atentado, houve troca de tiros e um dos criminosos acabou sendo atingido no peito. Segundo a polícia, o homem foi encontrado morto em uma rua nas proximidades da boate, dentro do carro da quadrilha. Os outros dois criminosos conseguiram fugir.

Acerto de contas

Segundo um investigador do caso, o tiroteio desta madrugada é resultado de uma rixa antiga entre Salazar e Élcio da Silveira, conhecido como Cobrinha e apontado como uma das lideranças do PGC. "Cobrinha era proprietário da boate Black & White e o que circula por aí é que ele teria levado para essa boate algumas garotas de programa que trabalhavam na Khalifah. Isso acabou gerando uma rixa entre os dois", disse o investigador.

Após várias ameaças, homens armados foram até Cobrinha e o executaram. A polícia suspeita que o mandante do crime tenha sido Salazar, dono da Khalifa. "Após a morte de Cobrinha, era esperado que o PGC fosse se vingar do mandante e deve ter sido isso o que aconteceu", falou o policial.

De acordo com a polícia, os atiradores desta madrugada chegaram à boate anunciando que eram do PGC. A partir da identificação de Edenílson Silveira Lipinski, atirador morto após o confronto, foi possível fazer a ligação entre os casos. Agora, a polícia procura os outros dois suspeitos que participaram da ação. O caso é investigado pela Delegacia de São Francisco do Sul.

Fonte: Terra
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