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Polícia

Autoridades argentinas chegam ao Rio para conhecer UPPs

15 mar 2011 - 16h17
(atualizado às 16h19)
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Uma delegação de 30 autoridades argentinas ligadas à área de segurança pública desembarcou no Rio para conhecer o projeto de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e visitar unidades já instaladas. Recepcionados pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, os argentinos assistiram, na manhã desta terça-feira, no anexo do Palácio Guanabara, a uma palestra do comandante-geral das UPPs, coronel Robson Rodrigues.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ao dar boas vindas às autoridades, disse que o êxito da política de segurança de pacificação do Rio de Janeiro é baseada na adoção do Governo do Estado de dois eixos de atuação: a implantação de UPPs e o programa de cumprimento de metas pelas forças policiais.

"Por muitos anos, o Rio ficou caracterizada como uma cidade partida, porque tem de um lado as favelas e de outro o asfalto. Esses dois projetos de segurança atendem a essas duas faces. Na medida em que se estabelecem os dois projetos, acabamos com a cidade partida porque misturamos favelas e asfalto", afirmou Beltrame.

Para a tarde desta terça-feira, está marcada uma visita dos argentinos à sede da Secretaria de Segurança, na Central do Brasil, onde eles conhecerão a área de inteligência e de organização da pasta. Na quarta-feira, a delegação visitará às UPPs do Borel, na Tijuca, e de Chapéu Mangueira, no Leme. Segundo informou o cônsul geral da Argentina, Eduardo Mallea, a visita é organizada pela Federação Argentina de Prefeituras.

Este é o segundo projeto do governo Cabral que chama a atenção das autoridades argentinas. Ano passado, o governador participou da inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Buenos Aires.

Plano é implantar 40 UPPs até 2014

O programa das UPPs começou a ser instalado no Rio em 2008, no Morro Dona Marta, em Botafogo, e hoje já conta com 16 unidades. O plano é de implantação de 40 unidades até 2014 em 170 comunidades.

A previsão é de que a corporação empregada nas unidades seja de 12 mil policiais militares, formados especificamente em policiamento comunitário pela Academia de Formação de Praças, em Sulacap. No momento, o programa tem 2.876 mil policiais presentes em 54 comunidades.

Fonte: O Dia
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