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Grupo amordaçado pede justiça a vítimas de massacre em SP

13 set 2015 - 18h24
(atualizado às 19h20)
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Um grupo de 30 ativistas saiu neste domingo às ruas de São Paulo para reivindicar justiça pelas 18 vítimas do massacre de 13 de agosto na região metropolitana de São Paulo.

Membros da ONG Rio de Paz, que já protagonizou um ato similar há algumas semanas, voltaram a se reunir no Museu de Arte de São Paulo (MASP) para reivindicar que as autoridades encontrem os culpados desta onda de crimes que espalhou terror nos municípios de Osasco e Barueri em questão de poucas horas.

O massacre aconteceu quando grupos de encapuzados atacaram as vítimas em dez pontos diferentes destes dois municípios, em um perímetro de cerca de quatro quilômetros, deixando 18 mortos e 6 feridos.

Amordaçados e com um cartaz "Quem matou os 19?", os ativistas mostraram preocupação pela falta de provas do crime que, de acordo com as autoridades, pode ter sido cometido por membros do Corpo de Polícia.

No transcurso da investigação foram encontradas cápsulas de projétil de armas habitualmente utilizadas pelas forças de ordem em vários locais onde ocorreram os incidentes.

De fato, até o momento, o único detido por estes crimes foi Fabrício Emmanuel Eleutério, um policial do corpo de elite da Polícia Militar de São Paulo, a Rota.

Além disso, outros 18 policiais militares foram submetidos a registros judiciais como suspeitos da investigação.

A principal hipótese ventilada pelas autoridades é que o massacre pode ter sido um acerto de contas em represália pela morte, poucos dias antes dos fatos, de um guarda municipal em Barueri e de um policial militar em Osasco.

EFE   
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