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Polícia

Ataques à Rota são uma 'barbaridade', diz prefeito de SP

1 ago 2010 - 12h51
(atualizado às 13h33)
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Hermano Freitas
Direto de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), lamentou, na manhã deste domingo, os atentados sofridos entre a tarde de sábado e esta madrugada pela unidade de elite da Polícia Militar do Estado, a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).

O prefeito classificou os ataques como uma "barbaridade" e disse torcer para que os culpados sejam encontrados e punidos. "Temos orgulho da Polícia Militar, sempre firme e eficiente no combate ao crime. Oferecemos solidariedade às vítimas e à própria PM e ficamos na expectativa de que, em breve, os responsáveis pela barbaridade sejam capturados e punidos". A declaração foi feita durante a abertura do Festival das Cerejeiras, no Parque do Carmo, zona leste da capital paulista.

Em menos de 24 horas, dois episódios de ataque à Rota foram registrados. Na madrugada deste domingo, o quartel da tropa de elite, na Luz, região central da capital paulista, sofreu um atentado. Segundo informações da PM, dois homens armados estavam em um carro estacionado na rua João Teodoro, uma das ruas do quarteirão ocupado pela Rota, quando os policiais começaram a ouvir disparos contra o quartel. Ao se aproximarem dos homens, houve troca de tiros. Um dos suspeitos foi baleado, chegou a ser levado para o pronto-socorro de Santana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Nenhum dos policiais ficou ferido.

Na manhã de sábado, o tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da Rota, sofreu uma tentativa de homicídio. Segundo a corporação, ele foi alvo de disparos por volta das 11h, na zona norte da capital. Nenhum tiro acertou o oficial. Depois dos atentados ao comandante Paulo Telhada e ao quartel da Rota, pelo menos dezesseis carros foram incendiado em diferentes pontos da Zona Leste de São Paulo, na madrugada deste domingo. A polícia não descarta a possibilidade de que os atentados tratam-se de uma série de ataques promovidos por facções criminosos.

PCC

De acordo com informações da Jovem Pan, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, afirmou que não acredita em um força organizada contra a segurança pública paulista, como ocorreu em 2006, com o Primeiro Comando da Capital (PCC), possibilidade não descartada pela polícia. Além dos atentados à Rota, Goldman se referia também aos pelo menos sete carros incendiados em diferentes pontos da zona leste de São Paulo neste domingo.

"Eu não acredito que haja essa possibilidade. Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006".

Fonte: Redação Terra
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