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Polícia

Assassino de Glauco é preso em GO suspeito de latrocínio

1 set 2014 - 16h49
(atualizado às 20h39)
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Foi preso, nesta segunda-feira, em Goiânia (GO), Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco Villas Boas e de seu filho, Raoni, em 2010. Cadu e outro homem foram detidos suspeitos de matarem duas pessoas, uma delas um agente prisional.

<p>Cadu no momento em que foi preso</p>
Cadu no momento em que foi preso
Foto: Polícia Militar / Divulgação

De acordo com a Polícia Civil, os dois detidos circulavam pelas ruas de Goiânia com um Honda Civic roubado no domingo, quando o dono, um rapaz de 21 anos, foi assassinado. O delegado Tiago Damaceno viu, em pesquisa pela placa, que o veículo era roubado e iniciou uma perseguição. O carro em fuga bateu em um muro e o delegado e um outro agente trocaram tiros com os suspeitos. Cadu fugiu, mas seu comparsa foi preso.

Crime e loucura: veja casos de assassinos que alegaram insanidade

Quando fugia correndo, Cadu foi surpreendido por uma viatura da Polícia Militar (PM). Segundo a polícia, ele estava com o rosto sangrando e se rendeu sem resistência. Com ele, foi encontrado um revólver calibre 38.

Crime e condenação

Glauco e Raoni foram mortos na casa da família, em Osasco (SP), no dia 12 de março de 2010. Cadu, que era membro da Igreja Céu de Maria - cujos cultos eram realizados na casa de Glauco - foi preso dois dias depois, no Paraná, quando tentava fugir para o Paraguai.

Em 2011, a Justiça considerou que Cadu não tinha consciência de suas atitudes e determinou que ele permanecesse internado, acatando um parecer do Ministério Público que dizia que o réu sofria de esquizofrenia paranoide. O estudante ficou em um complexo médico penal no Paraná até outubro de 2012, quando foi transferido para Goiânia, onde foi internado em clínicas vinculadas ao Programa de Atenção ao Louco Infrator (Paili).

No ano passado, a juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais de Goiânia (GO), determinou que Cadu fosse solto depois que uma junta médica da Justiça de Goiás dar parecer favorável a sua liberação.

Fonte: Terra
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