Após morte de cronista, ANJ emite nota de repúdio a assassinatos
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) expressou neste sábado repúdio e preocupação pela morte do cronista esportivo Valerio Luiz de Oliveira, morto a tiros na última quinta-feira quando deixava a Rádio Jornal, em Goiânia.
"A ANJ alerta que o aumento da violência praticada contra profissionais e veículos de comunicação social representa uma grave e intolerável ameaça à sociedade e às instituições", divulgou, em comunicado.
Valerio Luiz de Oliveira, de 49 anos, trabalhava na Rádio Jornal da capital de Goiás e foi assassinado na quinta-feira, quando saía de seu trabalho. Um homem se aproximou do cronista esportivo, disparou seis vezes e fugiu em uma motocicleta.
Além de Valerio, foram assassinados em 2012 os jornalistas Décio Sá, do Maranhão; Paulo Rocaro, do Mato Grosso do Sul; Mario Randolfo Marques Lopes, do Rio de Janeiro; e Laécio de Souza, da Bahia.
Nenhum dos crimes foi esclarecido pela Polícia, que em todos os casos trabalha com a hipótese de que as mortes tenham sido encomendadas, por razões políticas ou de outra ordem.
Segundo o delegado Carlos Caetano, que está a cargo do caso, Valerio era um jornalista "muito duro em suas opiniões, amado, mas ao mesmo tempo odiado por muita gente", afirmou.