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Polícia

Após chuva, movimentação em frente a fórum de Santana diminui

22 mar 2010 - 20h28
(atualizado às 20h34)
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Fabiano Rampazzo
Direto de São Paulo

O número de curiosos, manifestantes e jornalistas em frente ao Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, onde Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá são julgados pela morte da menina Isabella Nardoni, diminuiu muito nas últimas horas. Às 20h, ainda se via alguns manifestantes que estavam no local desde cedo, além de carros da imprensa.

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Possivelmente, a chuva que caiu no início da noite intimidou aqueles que pretendiam ir até o local depois do expediente. "Só vim mesmo porque moro muito perto, aí vim matar a curiosidade. Mas já estou indo embora", disse a atendente Bruna Vaitiekunas, 19 anos, que acompanhou a cobertura do julgamento feita pela imprensa enquanto trabalhava.

A comerciante Maria Inês Monteiro, 48 anos, foi também uma das poucas pessoas que passou pelo fórum nesta noite. "Vim mais para trazer minha filha, que é estudante de Direito e estava curiosa", disse ela, pouco antes de voltar para casa com a estudante.

O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella em 2008, começou às 14h17 com o sorteio dos jurados no Fórum de Santana. O início estava previsto para as 13h. Dezenas de pessoas, entre jornalistas, estudantes, curiosos e manifestantes pedindo justiça, acompanharam o caso que comoveu a opinião pública nacional do lado de fora do tribunal.

O caso

O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá começou em 22 de março e deve durar cinco dias. O júri popular ouve 16 testemunhas, sendo 11 arroladas pela defesa, três compartilhadas entre advogados do casal e acusação e duas do Ministério Público. Seis foram dispensadas pela defesa ainda no primeiro dia e uma, pela acusação.

Isabella tinha 5 anos quando foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008. Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico. O pai e a madrasta foram os únicos indiciados, mas sempre negaram as acusações e alegam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.

Fonte: Redação Terra
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