Poucos dias após serem removidos do prédio do antigo Museu do Índio, indígenas sofrem com alagamentos nas novas instalações
Foto: Luiz Roberto Lima / Futura Press
Índios retiram água acumulada no piso do novo alojamento construído na antiga colônia Curupaiti, em Jacarepaguá
Foto: Luiz Roberto Lima / Futura Press
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Foto: Terra
Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Alojamento junto a antiga Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, entregue hoje pelo governo do Estado a um grupo de índios que estavam no antigo museu do índio.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Alojamento junto a antiga Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, entregue hoje pelo governo do Estado a um grupo de índios que estavam no antigo museu do índio.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Alojamento junto a antiga Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, entregue hoje pelo governo do Estado a um grupo de índios que estavam no antigo museu do índio.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
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Foto: Terra
Manifestante emocionada aguarda o fim do impasse sobre o terreno
Foto: Ale Silva / Futura Press
Mascarado protesta com a bandeira do Brasil
Foto: Ale Silva / Futura Press
Local fica próximo ao estádio do Maracanã, que será palco da final da Copa do Mundo de 2014
Foto: Ale Silva / Futura Press
Mulher protesta contra o governo
Foto: Ale Silva / Futura Press
Manifestantes negociam após a chegada de policiais da tropa de choque
Foto: Ale Silva / Futura Press
Algumas pessoas deixaram o local no início da manhã
Foto: Ale Silva / Futura Press
Manifestante pulando o muro do local onde funcionava o Museu do Índio
Foto: Ale Silva / Futura Press
Grupo tenta contornar a situação
Foto: Ale Silva / Futura Press
Entre os manifestantes, uma criança é exibida aos policiais
Foto: Ale Silva / Futura Press
Policial e manifestante conversam em frente ao terreno
Foto: Ale Silva / Futura Press
Grupo promete não se render ao cerco
Foto: Ale Silva / Futura Press
Manifestante grita palavras de ordem contra a ocupação policial
Foto: Ale Silva / Futura Press
Oficiais de Justiça chegaram ao local por volta das 8h, com o documento de imissão de posse deferido pela Justiça Federal a pedido do governo do Estado
Foto: Ale Silva / Futura Press
Os manifestantes se recusaram a negociar uma saída pacífica com as autoridades e seguraram faixas com os dizeres não passarão
Foto: Ale Silva / Futura Press
O imóvel foi desocupado nesta sexta-feira, por ordem da Justiça Federal, a pedido do governo do Estado do Rio de Janeiro
Foto: Luiz Roberto Lima / Futura Press
Confronto envolvendo manifestantes e policiais militares
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A tropa de choque avançou para tentar conter a manifestação
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Os militares usaram algum tipo de spray para afastar os manifestantes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se protegeram como puderam
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombas de efeito moral também foram lançadas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O grupo de manifestantes não pretende deixar o local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Um homem com adereços indígenas foi detido
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Homens da tropa de choque aguardando para invadir o terreno
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Policiais cercam a região onde fica o estádio do Maracanã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se protegendo de bombas lançadas pela polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A tropa de choque da PM cercou o local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Houve confronto entre polícia e manifestantes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Homem caído na frente de um policial militar na região do Maracanã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestante sendo puxado por PM durante confronto
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Líder do grupo feminista Femen protestou contra a invasão policial
Foto: AFP
A mulher foi dominada rapidamente pela polícia
Foto: AFP
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr / Jornal do Brasil
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Foto: Terra
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Policiais do Batalhão de Choque cercam desde a madrugada o prédio do antigo Museu do Índio, ao lado do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. O imóvel deverá ser desocupado ainda nesta sexta-feira, por ordem da Justiça Federal, a pedido do governo do Estado do Rio de Janeiro, que deseja reformar o local para receber o Museu Olímpico.
Carros blindados conhecidos como caveirões foram deslocados para o local, a fim de reforçar o trabalho de isolamento. Mais cedo, manifestantes que estão do lado de fora, em solidariedade aos índios, ocuparam a avenida Radial Oeste, uma das principais da cidade, paralisando totalmente o trânsito. Os policiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo e jogaram spray de pimenta nos manifestantes, que foram retirados à força do meio da via.
Oficiais de Justiça chegaram por volta das 8h, com o documento de imissão de posse deferido pela Justiça Federal a pedido do governo do Estado. Acompanhados de integrantes do governo, de deputados estaduais e vereadores, eles tentam convencer os índios e demais ocupantes do antigo museu a saírem pacificamente.
Caso isso não ocorra, a polícia poderá entrar no imóvel para retirar as pessoas. Um pequeno grupo de índios, mais idosos, aceitou deixar o local e foi levado para um hotel, no centro da cidade, oferecido pelo governo estadual para abrigar todos os indígenas, até que seja construído um centro de referência, em terreno em Jacarepaguá, na zona oeste, ou no parque da Quinta da Boa Vista.
Os índios, porém, prometem resistir até o último minuto em defesa do local, que eles consideram sagrado. “Vai ter resistência. Nós vamos resistir. Tem muitos indígenas e estão chegando outros. Não existe legalidade nisso aí. Como é que se retiram índios de um local e realocam em outro, atropelando a Constituição federal? É tudo ilegal e imoral”, disse o líder indígena Urutau Guajajara àAgência Brasilnessa quinta.
Prisões
P
or volta das 9h20, o clima voltou a ficar tenso nas imediações do prédio. O advogado Aarão da Providência Costa Filho, que defende os índios, foi preso pelos policiais ao tentar entrar no imóvel. Uma manifestante, identificada apenas como Mônica e que estaria grávida, também foi detida pelos policiais.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos informou, por meio de sua assessoria, que acompanhará o processo de desocupação e estará pronta para dar assistência aos índios, inclusive no transporte de seus pertences e possível alocação em um hotel reservado pelo governo, no centro da cidade.
Segundo a secretaria, estão mantidas as propostas de criação de um centro de referência da cultura indígena, em local a ser definido, e de um conselho indígena para gerir o futuro centro.
O prédio do antigo Museu do Índio foi construído no século 19 e abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo Marechal Candido Rondon. Já como museu, o local teve entre seus diretores o antropólogo Darcy Ribeiro.
O governo do Rio chegou a cogitar demolir o prédio, como parte das obras de reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, mas desistiu e, atualmente, pretende instalar no local um museu olímpico.
Mobilização
Políticos, cantores e atores do País manifestaram apoio aos índios. Além da ministra da Cultura, Marta Suplicy, Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Letícia Sabatella e Teresa Seiblitz declararam abertamente apoio à causa. Em artigo no O Globo, Caetano criticou a "vulgaridade que ronda a atual administração estadual". Já Chico Buarque atacou a decisão do poder público, que também atinge o Estádio Célio de Barros, o Parque Júlio Delamare e a Escola Municipal Friedenreich.
Milton Nascimento afirmou ser "totalmente contra" a ideia de demolir o prédio histórico para a construção de obras de mobilidade urbana visando a Copa. Segundo Milton, muito pouco se faz neste País para preservar a memória dos índios.
A polêmica
No último dia 15, a Justiça Federal determinou um prazo de 72 horas para os índios saírem do local, que se esgotaria na última segunda-feira. No entanto, na interpretação do juiz da 8ª Vara Federal, Renato Cesar Pessanha, esse prazo só começou a ser contado a partir de segunda, primeiro dia útil após a determinação de despejo.
A decisão que determinou a desocupação do imóvel foi ordenada pela Justiça Federal, pois o governo do Rio havia entrado com um mandado de imissão de posse do prédio, comprado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Diante da ordem, o defensor público da União Daniel Macedo ingressou no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) com um recurso de agravo de instrumento, pedindo mais 15 dias de prazo, além das 72 horas estipuladas pela Justiça Federal. Porém, o recurso foi negado pelo juiz federal Renato Pessanha e, a qualquer momento, os índios podem ser desalojados do imóvel.