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Polícia

Adolescentes mortas pela mãe serão enterradas nesta segunda em SP

16 set 2013 - 12h56
(atualizado às 13h11)
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A irmã mais nova Paola também foi morta dentro de casa
A irmã mais nova Paola também foi morta dentro de casa
Foto: Facebook / Reprodução

Os corpos das irmãs Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14, serão sepultados na tarde desta segunda-feira em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. As adolescentes foram encontradas mortas no sábado na casa onde moravam, no Butantã, na zona oeste da capital paulista. De acordo com a administração do Cemitério Valle dos Reis, será realizada uma cerimônia fechada para a família às 15h.

Segundo a Polícia Militar, a mãe das vítimas - a corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, 53 anos - confessou o crime a policiais militares, que invadiram a residência na rua Doutor Romeu Ferro para impedir que ela cometesse suicídio. O cão da família também foi morto pela agressora.

De acordo com o tenente Santana, que atendeu a ocorrência, o filho mais velho de Maty Vieira Knorr acionou a Polícia Militar, relatando que não estava conseguindo entrar em contato com a mãe por algum tempo. "Ele relatou que ela estaria tentando se suicidar. A equipe entrou na residência com o apoio dos bombeiros, e encontramos a mulher muito perturbada. Falou algumas coisas das filhas, que passava por problemas financeiros, mas estava muito confusa", relatou o PM.

Ao perguntar sobre as irmãs, o filho decidiu procurar no quarto das meninas, onde encontrou as vítimas mortas. Segundo o tenente Santana, uma das meninas foi asfixiada pela mãe, e a outra, enforcada. "Ela estava muito perturbada, acabou confessando o crime, falou que tinha matado as filhas", disse.

Giovanna Victorazzo, uma das vítimas do crime que chocou o Butantã
Giovanna Victorazzo, uma das vítimas do crime que chocou o Butantã
Foto: Facebook / Reprodução

Em buscas pela residência, os policiais também encontraram o animal de estimação da família, que também foi morto pela mulher, asfixiado com o uso de uma sacola plástica. "Ela tomou muitos remédios antidepressivos e chegou a abrir o gás do fogão para se matar", disse o tenente.

A mãe das jovens foi indiciada pela morte das filhas e continua internada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), para onde foi levada após ser encontrada pela polícia. Segundo o plantão policial do 14º DP (Pinheiros), onde a ocorrência foi registrada, a acusada permanecia em coma e não havia previsão de alta. Assim que deixar o hospital, a corretora deverá prestar depoimento.

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Fonte: Terra
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