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Polícia

Adolescente muda versão e acusa comparsa de atear fogo em dentista

30 abr 2013 - 07h26
(atualizado às 07h28)
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<p>O adolescente, que havia confessado o crime, mudou a versão dos fatos</p>
O adolescente, que havia confessado o crime, mudou a versão dos fatos
Foto: Tércio Teixeira / Futura Press

O adolescente que assumiu ter queimado viva a dentista Cínthia Magaly Moutinho durante um assalto a uma clínica odontológica na última quinta-feira voltou atrás e acusou um comparsa pelo crime. Separado dos outros integrantes do grupo, o rapaz mudou a versão, dizendo que o responsável pelo crime foi Victor Miguel de Souza, 24 anos. Em um vídeo divulgado pelo Jornal Nacional, o adolescente nega a primeira versão.

"Botei fogo, não", diz o adolescente ao policial que o questiona. "Quem botou o fogo, quem riscou o fogo, foi o Victor, tio", completou. Segundo o jovem, o parceiro o ameaçava para cometer os crimes. "Tem vezes que ele fica apontando aquela pistola pra mim", falou.  Além de Victor, a polícia ainda prendeu Jonatas Cassiano Araújo, 21 anos, que foi a uma loja de conveniência sacar os R$ 30 da conta da dentista e Thiago de Jesus Pereira, 25 anos, que participou da ação no consultório.

O crime

A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza morreu queimada em um assalto em seu consultório, na rua Copacabana, no bairro Anchieta, em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, por volta de 12h30 de quinta-feira.

Segundo a Polícia Militar, três bandidos invadiram o consultório. A dentista teria afirmado que não tinha dinheiro para dar aos assaltantes, que então atearam fogo a dentista. Ela não resistiu e morreu.

De acordo com a polícia, as autoridades localizaram o trio depois que uma ficha de paciente com os dados de Victor foi encontrada na lixeira do consultório. O criminoso foi ao local um dia antes do crime para uma consulta. No documento, constavam nome e endereço completo do suspeito, que foi encontrado em sua casa, em Diadema.

No local, a polícia também encontrou duas mochilas. Em uma delas, estava a arma que testemunhas disseram ter visto na cena do crime. Na carteira de Victor, os investigadores encontraram um anel com o nome da dentista.

Fonte: Terra
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