Relembre as maiores polêmicas envolvendo o deputado Jair Bolsonaro. Veja as declarações envolvendo Preta Gil, Randolfe Rodrigues, Maria do Rosário, Dilma Roussef e outras. As 10 polêmicas de Bolsonaro Mauricio Tonetto Envolvido em nova polêmica, desta vez com o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) acumula diversas confusões com colegas, membros do governo federal, entidades que representam negros e homossexuais e até com artistas brasileiros devido a posições consideradas racistas e homofóbicas. O parlamentar chamou a atenção novamente ao supostamente dar um soco na barriga do senador Randolfe Rodrigues, em setembro de 2013, durante uma visita ao Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava na zona norte do Rio de Janeiro. A seguir, veja 10 polêmicas envolvendo o deputado Jair Bolsonaro: Soco em senador Em setembro de 2013, Bolsonaro foi acusado de dar um soco no senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) durante visita ao Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava na zona norte do Rio de Janeiro "O senador Randolfe me chamou de vagabundo e só ficou no empurra-empurra. Talvez tenha dado um empurrão nele, mas não foi nada premeditado" Farsa da Comissão da Verdade Em 2011, Bolsonaro interrompeu uma entrevista coletiva concedida pelo líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (PT-SP), para condenar a criação da Comissão da Verdade "Essa é uma farsa, uma mentira. É um projeto que caminha apenas para apurar o que eles querem. Eles não querem apurar justiçamento no Araguaia, roubos, sequestros, execuções e justiçamentos. Isso é uma mentira" Dilma homossexual Em discurso na tribuna da Câmara, Bolsonaro questionou, em novembro de 2011, a sexualidade da presidente Dilma Rousseff ao afirmar que o Ministério da Educação ainda planeja incluir o combate à homofobia nos currículos escolares "O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau" Ministra vagabunda Em 2008, durante uma entrevista à RedeTV na Câmara dos Deputados, Bolsonaro e a então deputada Maria do Rosário (PT-RS), hoje ministra da Secretaria de Direitos Humanos discutiram, trocaram agressões verbais e chegaram a se empurrar diante das câmeras. Bolsonaro alega que foi chamado de estuprador, e chamou Rosário de vagabunda "Você me chamou de estuprador, você me chamou de estuprador! Vagabunda! Vai dizer que você é uma coitada agora? Chora agora. Eu não tenho medo de perder meu mandato por quebra de decoro" Preta Gil promíscua No programa CQC, da TV Bandeirantes, em 2011, Bolsonaro respondeu a uma pergunta da cantora Preta Gil, que queria saber como ele reagiria caso seu filho namorasse uma negra "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente promíscuo como lamentavelmente é o teu" Morto, mas não gay Em entrevista à revista Playboy, em junho de 2011, Jair Bolsonaro polemizou ao dizer que prefere um filho morto a um herdeiro gay "Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo. Se um casal homossexual vier morar do meu lado, isso vai desvalorizar a minha casa! Se eles andarem de mão dada e derem beijinho, desvaloriza" Psol de veados Após o Psol pedir investigação contra Bolsonaro em maio de 2011, o deputado respondeu com ofensas ao partido "O Psol é um partido de 'pirocas' e de 'veados'. Eu estou me 'lixando' para a senadora. Eu vou responder à senadora (Marinor Brito - PA) num papel higiênico. A imagem está lá, ela me deu uma porrada, me xingou de homofóbico, de corrupto e de assassino, daí eu estou errado, feri a feminilidade dela? As mulheres do Brasil que me desculpem, mas não são iguais a ela não" Ministra sapatona Em março de 2013, o parlamentar afirmou que se a presidente Dilma Rousseff tivesse compromisso com a família não teria nomeado a ministra "sapatona" da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para o cargo "Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras" Defesa da tortura Em entrevista à revista IstoÉ, em 2000, Bolsonaro defendeu a tortura e o pau-de-arara contra criminosos "Eu defendo a tortura. Um traficante que age nas ruas contra nossos filhos tem que ser colocado no pau-de-arara imediatamente. Não tem direitos humanos nesse caso. É pau-de-arara, porrada. Para sequestrador, a mesma coisa. O cara tem que ser arrebentado para abrir o bico" P maiúsculo Ao defender-se de representações feitas pelo Psol em junho de 2011 no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Bolsonaro disse que é parlamentar "com P maiúsculo", e não "H minúsculo de homossexual" "Não posso ter medo dos senhores, até porque a maioria aqui são heterossexuais preocupados com a família. Se fosse LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), eu seria condenado Não vou me calar com essa representação sem vergonha, com esse lixo. Sou parlamentar com P maiúsculo, não com H minúsculo de homossexual" mais especiais de notícias