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PF prende mais de 10 acusados de integrar rede de pornografia infantil

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A Polícia Federal desarticulou nesta quinta-feira uma suposta rede de pornografia infantil que atuava pela internet e tinha conexões em outros 34 países, prendendo mais de 10 acusados.

Durante as primeiras horas do dia, foram 12 detidos em sete estados do país, na operação "DirtyNet", que prossegue em busca de outros envolvidos.

A rede era investigada há seis meses, e é acusada de compartilhamento de arquivos com vídeos e fotografias de cenas de sexo com crianças adolescentes. A PF ainda suspeita que muitos dos envolvidos estariam implicados em casos de abusos sexuais, inclusive com sequestros e assassinatos.

A delegada Diana Kalazans Mann, que comandou a investigação, afirmou que a quadrilha pode ter cerca de 160 envolvidos, quase 100 deles no exterior.

As primeiras ordens de prisão foram cumpridas no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, e Distrito Federal.

Segundo informações preliminares, além do Brasil a rede tinha membros na Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Irã, Holanda, Macedônia, México, Noruega e Peru.

Além disso, foram detectadas conexões na Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.

A Polícia Federal explicou que a Interpol foi informada da operação realizada no Brasil e que já promove investigação ao lado de autoridades da maioria dos países implicados.

EFE   
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