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PF começa a ouvir funcionários da Chevron nesta 4ª

23 nov 2011 - 07h50
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Sete funcionários da Chevron começam a ser ouvidos nesta quarta-feira pela Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, no Centro do Rio de Janeiro. Os depoimentos podem se estender até sexta-feira. Há suspeitas de que a empresa contratou trabalhadores ilegais para o Campo do Frade, na Bacia de Campos, onde há 16 dias ocorre um vazamento de petróleo.

Segundo a PF, os funcionários estariam trabalhando sem a documentação exigida pela legislação brasileira. Além disso, eles receberiam os salários fora do Brasil, o que configura crime de sonegação fiscal e evasão de divisas.

O vazamento de óleo começou no dia 7 de novembro. Na terça-feira, o secretário Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse que o óleo que vazou no Campo do Frade pode chegar às praias em duas semanas.

"Os nossos técnicos e os do Ibama me informaram que mais de dois terços de todo óleo ainda não afloraram, e estão abaixo, na coluna d'água. Isso vai acabar empelotando e essas 'bolas de piche' vão aparecer nas praias de Arraial do Cabo, de Angra dos Reis, de Ubatuba. Isso pode acontecer daqui a duas semanas, ou daqui a um mês", explicou o secretário.

Já a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que a mancha do óleo estava com área de 2 km² e extensão de 6 km. Na sexta-feira, a área da mancha era de 12 km², segundo a ANP. Ela continuava se afastando do litoral.

O tamanho da mancha de óleo está sendo acompanhado por sobrevoos realizados por um helicóptero da Marinha, com a ajuda de técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A Chevron informou que o tamanho da mancha, na terça-feira, era de "cerca de dez barris".

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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