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Petrobras: empresário nega participar de cobrança de propina

25 nov 2014 - 12h48
(atualizado às 12h48)
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Homem em frente ao prédio da Universidade Petrobras, no Rio de Janeiro. 09/10/2012
Homem em frente ao prédio da Universidade Petrobras, no Rio de Janeiro. 09/10/2012
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A defesa do engenheiro Shinko Nakandakari negou nesta terça-feira que ele tenha intermediado cobrança de propina na Diretoria de Serviços da Petrobras. Em documento enviado à Justiça Federal em Curitiba, o empresário se colocou à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público para colaborar com as investigações e "trazer os fatos de volta à realidade".

Na segunda-feira, a defesa do diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), entregou à polícia comprovantes do pagamento R$ 8,8 milhões de propina a uma pessoa que se apresentou como emissária da Diretoria de Serviços da Petrobras. Segundo o advogado do executivo, os pagamentos foram ordenados por Nakandakari, com conhecimento do ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.

De acordo com a planilha apresentada, foram feitos 23 pagamentos entre 2010 e 2014. O advogado confirmou que havia ameaça de retaliação nos contratos que a Galvão Engenharia tinha com a Petrobras caso não houvesse o pagamento dos valores estipulados de "maneira arbitrária, ameaçadora e ilegal".

Agência Brasil Agência Brasil
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