Paulista fica "pequena" e Parada Gay pode ter mudanças
Vagner Magalhães
Direto de São Paulo
Ainda que não haja um número preciso de participantes da 13ª edição da Parada do Orgulho Gay - que deve ser divulgado nesta terça-feira -, a sensação é de que a avenida Paulista, palco da festa, ficou pequena para o tamanho do evento.
A Polícia Militar, que este ano colocou mais de mil homens dentro e no entorno do evento teve dificuldades para a atuação. O coronel Marcos Chaves, comandante do policiamento da região central, prepara hoje um relatório onde vai sugerir mudanças para o evento do ano que vem.
Chaves diz que o grande número de pessoas da Parada dá a impressão de que a avenida ficou pequena para o evento. Porém, ele afirma que qualquer mudança no endereço da Parada em 2010 cabe à comissão organizadora.
Manoel Zanini, coordenador-geral da Associação da Parada do Orgulho Gay, afirma que a avenida Paulista é um símbolo do evento e que uma mudança de endereço causaria alguma resistência.
"É um assunto que precisa ser muito bem discutido. Tem de se pensar. Em uma cidade do tamanho de São Paulo, tudo tem um jeito", afirma.
Em sua opinião, as questões de segurança do evento neste ano foram menores do que em anos anteriores. "Desta vez tivemos menos tumulto, o pessoal estava mais disciplinado. Vamos trabalhar para fazer um evento cada vez melhor.
Um ponto considerado positivo pela Polícia Militar foi a apreensão de bebidas alcoólicas vendidas por camelôs. Mais de 10 caçambas foram cheias com o material apreendido.
Até as 18h de ontem, 60 pessoas tinham sido atendidas por conta de abuso no consumo de bebidas alcoólicas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo deve divulgar um balanço das ocorrências no evento durante a tarde.
