GCM apreende bebidas vendidas irregularmente na Parada Gay

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) apreendeu, desde o início da Parada Gay, milhares de unidades de bebidas vendidas irregularmente no evento, que é realizado neste domingo na avenida Paulista, em São Paulo. Segundo inspetor Edson Ramos, 46 anos, somente em um quarteirão, do Masp até as proximidades da alameda Campinas, mais de 10 mil latinhas de cerveja e refrigerante foram recolhidas e colocadas em um dos sete contêineres usados para o acondicionamento das apreensões.

Um dos focos do policiamento realizado pela Polícia Militar (PM) e pela GCM é a repressão à venda e ao consumo de bebidas sem origem comprovada. No ano passado, a Parada Gay registrou mais de 500 ocorrências de consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

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Uma médica das tendas de atendimento médico da Parada Gay de São Paulo informou que, até as 18h, 60 pessoas tinham sido atendidas por conta de abuso no consumo de bebidas alcoólicas. No local, que fica nas proximidades da Praça Rooselvet, na avenida Paulista, há uma série de camas onde as pessoas são medicadas e podem se recuperar.

Mesmo com as apreensões, a venda irregular e o consumo de bebidas seguiu no evento, mesmo com a repressão.

Uma GCM que pediu para não ser identificada disse que é "impossível tomar conta de tanta gente".

O evento deste ano acumula um rastro de lixo e preservativos jogados na via - muitos que sequer tinham sido abertos pelos participantes. A Prefeitura de São Paulo deve fazer o recolhimento dos detritos entre a noite de hoje e a madrugada de segunda.

A PM recolheu dezenas de carteiras e documentos de identidade encontrados ao longo do circuito. Alguns foram perdidos e outros furtados. A corporação ainda não divulgou um balanço sobre furtos, roubos ou distúrbios na Parada Gay.