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Para Patriota, coesão de região passa por outros órgãos de integração

28 jan 2013 - 14h22
(atualizado às 15h56)
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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta segunda-feira aos chefes de Governo dos países da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) que a coesão da América Latina e o Caribe deve passar não só por fortalecer este órgão, mas também pelo avanço de outros processos de integração.

Patriota discursou no plenário da Celac no lugar da presidente Dilma Rousseff, que no domingo deixou o evento para retornar ao Brasil devido ao incêndio em uma boate que teve saldo de 231 mortes em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

"A coesão da América Latina e do Caribe passa pelo fortalecimento gradual da Celac, mas também exigirá a revalorização dos processos regionais e sub-regionais de integração que podem conseguir uma integração mais profunda em um tempo menor", afirmou Patriota.

"A força reside tanto naquilo que nos une como na enorme diversidade", opinou o chanceler com relação à Celac.

O ministro das Relações Exteriores respaldou a homenagem realizada neste plenário aos ex-presidentes Felipe Calderón, do México; Leonel Fernández, da República Dominicana, e Hugo Chávez, da Venezuela, assim como ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Patriota, Lula continua a ser um grande entusiasta da integração regional. Foi ele quem, em dezembro de 2008, convocou uma Cúpula da América Latina e o Caribe (CALC), precursora da Celac.

Naquela época, disse Patriota, "o mundo já vivia a crise financeira que até hoje se prolonga", e Lula advertiu que a região não poderia sair da crise de forma isolada. "Os tempos mudaram, e a declaração de Lula continua sendo válida", declarou o ministro.

EFE   
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