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Papa Francisco no Brasil

JMJ: Prefeitura organiza encontro do papa com argentinos que vierem ao Rio

Prefeito Eduardo Paes disse que possível ponto de encontro será no Terreirão do Samba, na Praça XI, no centro da cidade

21 jul 2013 - 12h35
(atualizado às 12h37)
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<p>Paes se reuniu com secret&aacute;rios para &uacute;ltimos ajustes antes da chegada do papa, &agrave;s 16h desta segunda-feira, na base a&eacute;rea do Gale&atilde;o</p>
Paes se reuniu com secretários para últimos ajustes antes da chegada do papa, às 16h desta segunda-feira, na base aérea do Galeão
Foto: André Naddeo / Terra

O papa Francisco, que chega ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira para a realização da Jornada Mundial da Juventude (de 23 a 28 de julho), quer se reunir com os católicos argentinos que vierem à capital fluminense para o megaevento católico. Quem confirmou a informação foi o prefeito Eduardo Paes, que neste domingo promoveu um último encontro com secretários de sua gestão para tratar dos últimos preparativos para a vinda do pontífice. 

“Fui informado hoje desse desejo dele em encontrar os argentinos que vierem para cá. Já temos, provavelmente, mais um evento”, ressaltou Paes. “Vamos ter a cidade invadida por argentinos”, completou. A estimativa, de acordo com os organizadores da JMJ, é de que 25 mil “Hermanos” venham ao Rio para a visita do papa, nascido na Argentina e o primeiro oriundo da América Latina. 

“Pedi que fosse em alguns dos dias de feriado, mas isso mostra mais uma vez o lado positivo e a imprevisibilidade do papa”, informou ainda o prefeito, que decretou feriado para terça-feira, após às 16h, quinta e sexta-feira o dia inteiro, e na segunda-feira até 12h. O provável local de encontro do papa com os argentinos deve ocorrer no Terreirão do Samba, na praça XI, no centro, local que foi palco de invasão de vândalos no maior de todos os protestos do Rio de Janeiro, com cerca de 300 mil manifestantes, há um mês. 

“Não vai ter quebra-quebra”, afirmou Paes. “Provavelmente acontecerão vários protestos durante a visita dele na cidade. Sempre que o papa viaja existem protestos, e é o direito de as pessoas na democracia de protesto”, garantiu ainda o prefeito, já ciente de que as quebras de protocolo do papa Francisco serão costumeiras em sua passagem de uma semana pelo Rio de Janeiro. 

“Ele vai fazer o que quiser, mas ele não é um cidadão comum, temos que nos preparar para isso. Se ele quiser andar de bicicleta, de carro aberto, ele vai”, disse ainda o prefeito. “Que a população entenda, pois todos os trajetos do papa ainda não temos clareza se de carro fechado, aberto ou de helicóptero. Dada as notícias que nós temos tido até hoje, deve fazer muita coisa de papa-móvel aberto”, abordou ainda o prefeito. 

“Isso não é um problema. Se ele resolver isso, a Prefeitura vai dar todo o apoio para que ele possa circular com tranquilidade. A todo momento, dada sua força e popularidade, nós teremos contingências e transtornos que eu acho que a cidade deve receber bem e com todo carinho”, finalizou ainda, pedindo paciência aos moradores. 

Fonte: Terra
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