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Operação da PF derruba presidente da Câmara de Florianópolis

Envolvidos em esquema receberiam propina para favorecer empresas em licitações e projetos de lei

14 nov 2014 - 16h18
(atualizado às 16h18)
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A Operação Ave de Rapina, realizada nesta quarta-feira pela Polícia Federal em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, causou a queda do presidente da Câmara Municipal de Florianópolis.  O prejuízo aos cofres públicos, segundo a PF, pode passar dos R$ 30 milhões.

César Faria, do PSD, renunciou ao cargo de Chefe do Legistavo na tarde desta quinta. O vereador é apontado como um dos suspeitos de comandar um grupo que realizava tráfico de influência junto a órgãos públicos municipais. Os envolvidos receberiam propina para favorecer empresas em licitações e projetos de lei.

A investigação apontou que o esquema atuou em três áreas do poder público: a  fraude de licitações que definiram empresas que operariam radares eletrônicos, na elaboração das leis que regulamentaram a publicidade em outdoors e finalmente em eventos culturais realizados na capital catarinense contratados pela prefeitura.

Com a saída de Faria, o vereador Tiago Silva (PDT) assume o cargo até o final do ano. Outro vereador, Marco Espíndola, o Badeko, também do PSD, permanece detido em Florianópolis acusado de receber propina para alterar uma lei que limitava outdoors na cidade. Suas emendas acabaram beneficiando empresas, de acordo com a PF. 

A defesa do vereador apresentou um pedido de revogação de prisão nesta quinta-feira. Badeko nega as acusações.

Fonte: Especial para Terra
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