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Obama diz compartilhar 'espírito' do progresso social com Dilma

19 mar 2011 - 13h33
(atualizado às 13h44)
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O presidente americano, Barack Obama, realizou no início da tarde deste sábado sua declaração pública ao lado da presidente Dilma Rousseff. Ele citou o Brasil como uma grande democracia das Américas no hemisfério sul, mas não fez a esperada declaração de apoio ao assento do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Disse apenas que defende "reformas para tornar o Conselho mais eficiente e representativo, por um mundo mais pacífico" e que sabe que o País tem o mesmo interesse.

Dilma recebe Barack Obama no Palácio do Planalto:

"Criamos base de cooperação entre Brasil e Estados Unidos, como o G20, fórum de cooperação para ter certeza que países como o Brasil terão voz no mundo. E é por isso também que vim aqui hoje", disse, se referindo a sua visita como "histórica". Ele disse ainda que espera que continue essa "rota de cooperação nas décadas vindouras".

"O Brasil é um de nossos principais parceiros comerciais, mas ainda há muito que possamos fazer. Vamos discutir hoje no que podemos avançar, quais são as etapas que vão se expandir em nossas relações econômicas. Queremos colaborar na área de ciência e tecnologia, na Copa e nas Olimpíadas. As empresas americanas podem ter papel nos projetos de infraestrutura necessários", afirmou.

Sobre as barreiras a produtos citadas por Dilma, Obama disse que os EUA têm interesse em ser um grande consumidor das fontes renováveis defendidas e desenvolvidas pelo Brasil.

Obama também falou do apoio mútuo a países em crises humanitárias, como o Haiti, e à luta contra o narcotráfico. Aproveitou para falar da sanção a Líbia, citando a presença de sua secretária de Estado, Hillary Clinton, na cúpula sobre o tema em Paris.

Encerrou dizendo saber que Dilma "está profundamente comprometida em dar oportunidade a todo o povo, para que possam progredir" e afirmou que "compartilha esse espírito com a presidente".

Fonte: Terra
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