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Número de extremamente pobres no Brasil sobe 3,68% em 2013

5 nov 2014 - 15h05
(atualizado às 15h15)
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O número de pessoas extremamente pobres no Brasil cresceu em 2013, interrompendo a queda anual ocorrida na última década. É o que mostram dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), atualizados no dia 30 de outubro. O Instituto faz a medição da pobreza extrema com base no mínimo de calorias necessárias por mês para uma pessoa sobreviver.

Em 2013, 10.452.383 pessoas estavam nesta linha, ante 10.081.225 indivíduos em 2012, um aumento de 3,68%. Considerando uma série histórica com início em 2003, houve queda de 61% na número de indivíduos extremamente pobres.

A linha de extrema pobreza considerada pelo IPEA é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa, com base em recomendações da FAO e da OMS. São estimados diferentes valores para 24 regiões do País. A série é calculada a partir das respostas à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), fazendo com que o ano de 2010, quando houve Censo e não PNAD, não esteja incluso.

Pobreza

Por outro lado, o número de indivíduos pobres caiu 5,7%, passando de 30.350.786 em 2012 para 28.698.598 em 2013. Na série histórica (desde 2003), houve queda de 53,6%, de 61.814.129 em 2003 para 28.698598 em 2013. Para o cálculo de pobreza, são considerados indivíduos com o dobro da renda da extrema pobreza.

Fonte: Terra
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