Rio: peixes aparecem mortos na lagoa Rodrigo de Freitas
Muitos peixes apareceram mortos na lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira. A imagem surpreendeu turistas que passavam por um dos principais cartões postais da cidade.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smac), o forte calor registrado na cidade hoje provocou falta de oxigenação, causando a morte dos peixes. Na manhã desta segunda-feira, segundo a Smac, o nível de oxigênio da água da lagoa era zero.
Um pescador disse à reportagem que situações como essa são recorrentes na lagoa e que a maioria dos animais mortos ainda está no fundo da água.
A Smac informou, em nota, que "conforme o procedimento do Plano de Gestão da lagoa, as comportas do Jardim de Alah e a da General Garzon estão abertas, a fim de estimular a troca de água". No entanto, o mar apresenta baixa ondulação, reduzindo a capacidade de entrada da água pelo canal.
Uma equipe de técnicos da secretaria foi ao local e a Comlurb permanece em alerta para recolher os animais mortos. "A Smac e a Rio-Águas monitoram as condições da água da lagoa Rodrigo de Freitas 24 horas por dia", diz a nota.
Em fevereiro de 2010 ocorreu a maior mortandade no local. Mais de 77 toneladas de peixes mortos foram recolhidas. Na época, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente informou que, além do calor, uma espécie de alga desconhecida poderia ter provocado a morte dos animais.
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