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Polícia

Rio: após morte de alpinista, polícia realiza perícia no Pão de Açúcar

5 dez 2012 - 17h10
(atualizado às 20h04)
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Mônica Garcia
Direto do Rio de Janeiro

Um policial civil fará rapel para chegar ao local do acidente
Um policial civil fará rapel para chegar ao local do acidente
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Na tarde desta quarta-feira o instrutor de rapel da Polícia Civil, Felipe Leal, participa de uma perícia no Pão de Açúcar, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro, onde o alpinista Bruno Mendes da Silva, 33 anos, morreu na tarde do último domingo.

O instrutor vai subir até o ponto mais alto do Pão de Açúcar e descer até o local exato onde o cabo em que Bruno estava se rompeu. Felipe irá fotografar e filmar o ponto onde Bruno caiu. A imprensa não teve autorização do Pão de Açúcar para subir, nem pagando. O delegado João Ismar, da 10ª DP, e o perito, Felipe Leal, não falaram com os jornalistas.

O instrutor é especialista em rapel, e tentará recolher amostras de material para análise pericial. Felipe tem três recordes mundiais de decida com corda em velocidade, sendo um deles registrado no Guinness.

Bruno morreu ao cair de uma altura de 60 m, no local conhecido como via Cepi, na tarde de domingo. Ele escalava o paredão acompanhado de uma mulher identificada como Andreia Pereira, que sofreu escoriações leves e, encaminhada ao hospital Miguel Couto na Gávea, foi liberada no mesmo dia. Segundo o Corpo de Bombeiros, o alpinista ainda estava vivo quando foi socorrido pela corporação.

O corpo do geofísico foi enterrado na segunda-feira em Niterói, na região metropolitana do Rio.

Fonte: Especial para Terra
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