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Cidades

Ranking social coloca interior de SP na liderança do País

4 dez 2012 - 11h45
(atualizado às 14h23)
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HERMANO FREITAS
Direto de São Paulo

A Fundação Getúlio Vargas divulgou na manhã desta terça-feira, em São Paulo, o Índice Social de Desenvolvimento dos Municípios, estudo que classifica cidades de acordo com seu desempenho em habitação, renda, trabalho, educação, saúde e segurança. O ranking foi calculado com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os ministérios da Saúde e da Educação. O interior de São Paulo teve o melhor desempenho do País, com 96% das cidades acima da média nacional.

Ainda de acordo com o estudo, o município com melhor resultado foi a pequena Trabiju, no interior paulista, com 1.544 habitantes. O município teve nota de 6,28 na escala de 0 a 10, acima da média nacional, que ficou em 5. O município com o pior desempenho foi o de Uiramutã, em Roraima, que somou 0,55. Nesta cidade, 78,8% da renda domiciliar per capita per capita está abaixo da linha da pobreza e 69,5% abaixo da extrema pobreza.

Entre as capitais, a que teve o melhor desempenho foi Curitiba, que teve nota de 6,05, resultado puxado especialmente pela habitação, que teve nota de 6,20. O pior ISDM entre as capitais ficou com a capital do Amapá - Macapá teve resultado de 4,51, influenciado pelas más condições de Saúde e Segurança, que somaram 3,95. Comparando o resultado médio dos municípios por estados, o Distrito Federal teve a melhor pontuação com 5,71. No entanto, a unidade é representada apenas por Brasília.

O pior resultado estadual é o do Maranhão, com nota 3,35. A cidade do Rio de Janeiro teve melhor resultado que São Paulo: somou 5,73 contra 5,64 da maior cidade do País.

Para os coordenadores do projeto, o levantamento pode contribuir para estabelecer metas de melhorias nas condições sociais e ajudar na elaboração de políticas públicas. "O objetivo (do estudo) é o estabelecimento de metas para as políticas públicas, servir de parâmetro para avaliações das políticas públicas e servir para o estabelecimento de metas de objetivos a serem alcançados pelas políticas públicas", disse André Portela, coordenador do Centro de Microeconomia Aplicada, que elaborou o índice.

Fonte: Terra
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