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RS: dos 70% fixados pela Justiça, Carris registra 30% de frota na rua

3 dez 2012 - 11h04
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Mesmo com a determinação da Justiça, de pelo menos 70% da frota de ônibus da empresa pública Carris, de Porto Alegre (RS), seguir funcionando nos horários de pico (entre 5h30 e 8h30 e 17h e 20h), durante a greve de motoristas e cobradores, uma medição feita pela própria empresa apontou que às 8h desta segunda-feira apenas 30% dos coletivos estavam na rua. Com a paralisação, a empresa iniciou um processo de contratação emergencial de funcionários temporários.

Por determinação da desembargadora Rosane Serafini Casa Nova, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, nos demais horários o funcionamento deveria ser de pelo menos 50% da frota. Caso as determinações não sejam cumpridas, será aplicada multa de R$ 15 mil por dia. Às 9h30, o número de ônibus circulando (54%) atendia a determinação judicial.

Na sexta-feira, motoristas e cobradores da Carris iniciaram uma paralisação que afetou cerca de 90% de sua frota total. A decisão pela paralisação foi motivada, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários do município, Jarbas Franco, por não ter sido pago um bônus de R$ 1 mil por cumprimento de metas, como havia sido acertado com a prefeitura.

A Carris informou que outros ônibus de concessionárias foram disponibilizados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para fazer os itinerários das principais linhas afetadas. O Terra tentou contato com o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, mas não localizou nenhum representante.

Fonte: Terra
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