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Polícia

PM reforça plantão para garantir circulação de ônibus em SC

15 nov 2012 - 20h32
(atualizado às 20h48)
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Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis

O comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina, tenente-coronel Araújo Gomes disse na noite desta quinta-feira que os militares estão com "folgas reduzidas" para tentar conter a onda de violência em Florianópolis.

O tenente-coronel Araújo Gomes afirmou que folgas de militares foram reduzidas em Florianópolis
O tenente-coronel Araújo Gomes afirmou que folgas de militares foram reduzidas em Florianópolis
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra

A preocupação da PM é com a realização de vários grandes eventos na cidade na noite desta quinta. Um festival de música baiana no centro e um de música instrumental na região sul fizeram com que os militares montassem um "esquema especial" de segurança.

"Temos dois eventos importantes e por isso reduzimos as folgas e aumentamos o período de trabalho dos policiais", disse. "O objetivo é garantir a segurança das linhas de ônibus e também das pessoas que buscam participar desses shows".

Gomes é o responsável pelo policiamento na capital catarinense. Ele comandou uma reunião com empresas de transporte coletivo e trabalhadores para buscar definir ações de segurança para as próximas horas. No início da noite, ele esteve no terminal central (TICEN) para acompanhar o trabalho de escolta de ônibus.

A novidade é o reforço da segurança nos terminais localizados nos bairros. "Definimos a proteção das principais linhas, reforçando a segurança dos terminais central e de integração, além dos pátios de estocagem dos coletivos¿, disse. "Rondas estão sendo feitas nos locais de maior risco e assim esperamos garantir segurança de trabalhadores e usuários".

Durante a noite, o movimento era tranquilo no TICEN. Viaturas seguiam acompanhando a saída dos ônibus, que circulam com horário reduzido (de domingo) neste feriado.

Violência em SC

Desde 12 novembro, o Estado registra uma série de atentados contra ônibus e bases da polícia. Enquanto os coletivos foram alvos somente de incêndio, algumas bases policiais também foram alvejadas. Uma funcionária de empresa de administração prisional recebeu uma mensagem no celular avisando sobre os ataques, que seriam uma represália a supostos maus tratos ocorridos dentro da penitenciária de São Pedro de Alcântara. O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, afirmou que os atentados em Florianópolis podem ser imitação dos ocorridos em São Paulo, onde mais de 90 policiais foram mortos desde o início do ano.

Fonte: Especial para Terra
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