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Polícia

Por onda de assassinatos em SP, Dilma oferece apoio a Alckmin

1 nov 2012 - 18h56
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Diogo Alcântara
Direto de Brasília

Preocupada com a onda de assassinatos no Estado de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff telefonou no início da tarde desta quinta-feira ao governador Geraldo Alckmin para oferecer apoio do governo federal ao Estado. Os termos da cooperação entre os palácios do Planalto e dos Bandeirantes serão acertados em reunião a ser realizada na semana que vem.

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Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, "a situação levou a presidente a telefonar e oferecer ajuda" ao Estado. Pelo lado do governo federal, quem está destacado para cuidar do assunto é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Em conversa que não demorou muito, Dilma considerou importante ajudar a população de São Paulo. Desde o início do ano, já foram assassinados 88 policiais no Estado. Na manhã de ontem, a assessoria da PM-SP informou que até então já haviam sido identificadas 153 pessoas envolvidas em ataques a policias militares - destes, 116 foram presos, 12 estão mortos e 25 foragidos.

Os últimos assassinatos vitimaram dois policiais militares, que morreram após serem baleados no início da madrugada de hoje na favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. Na terça-feira, o secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que partiu da favela de Paraisópolis, também na zona sul, a ordem para que seis policiais militares fossem assassinados no Estado em maio e que teria dado início à atual onda de violência.

No mesmo dia, uma lista foi encontrada supostamente com nomes de policiais marcados para morrer. O documento foi localizado em uma casa na favela de Paraisópolis, com fotos e outras informações dos alvos. Mesmo sem confirmar que os nomes são de policiais, a Polícia Militar confirmou que está investigando a hipótese.

A operação segue mapeamento da favela de acordo com os pontos de maior incidência criminal
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Foto: Adriano Lima / Terra
Fonte: Terra
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