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Polícia

Chefes do PCC usam celulares antigrampo, diz jornal

Chefes do PCC investem em celulares antigrampo, diz jornal

13 out 2012 - 08h21
(atualizado às 08h22)
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Documentos em poder do Ministério Público e da polícia de São Paulo revelam que os chefes da facção criminosa PCC estão comprando telefones antigrampo para dificultar a intercepção da polícia. Os telefones transformam sons e textos em combinações matemáticas que só podem ser decifradas por outro celular com a chave mestra. O sistema de criptografia é restrito aos chefes, e cada aparelho pode custar de R$ 1 mil a R$ 7 mil. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Operação policial desarticulou uma célula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava no Paraná
Operação policial desarticulou uma célula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava no Paraná
Foto: PMPR / Divulgação

De acordo com o publicação, a Rota (tropa de elite da PM paulista) já apreendeu mensagens criptografadas, como as do preso Roberto Soriano, o Betinho Tiriça, que, segundo a Promotoria, é da cúpula do PCC. Nas mensagens, ele ordena a morte de policiais, o que fez com que fosse mandado para um presídio de segurança máxima e isolado durante 22 horas por dia. Além dos celulares, a facção também adquire "banquinhos" de penitenciária, espécies de detectores de metais usados pela polícia em que os visitantes dos detentos tem de se sentar para identificar se possuem objetos introduzidos no corpo. Para os promotores, a intenção dos PCC é descobrir como burlar a detecção dos banquinhos.

Fonte: Terra
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