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Polícia

Jornal: polícia põe escolta para PMs ameaçados em SP

11 out 2012 - 08h01
(atualizado às 08h07)
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A crise na segurança de São Paulo chegou ao ponto de obrigar policiais militares, que deveriam proteger a sociedade, a buscar escoltas da própria polícia após ameaças de morte. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, outros policiais, por conta própria, estão saindo de suas casas, mudando rotinas ou se trancando em suas residências como prisioneiros. Neste ano, ao menos 66 PMs da ativa e 17 da reserva foram mortos no Estado.

O primeiro assassinato da noite foi de um policial militar, em um posto de gasolina
O primeiro assassinato da noite foi de um policial militar, em um posto de gasolina
Foto: Edu Silva / Terra

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Entre os PMs que recebiam escolta de colegas estava o sargento Marcos Fukuhara, morto no domingo em Santos. Pouco antes, os policiais da escolta tinham deixado Fukuhara em casa e advertido para que ele não saísse. Mas o PM decidiu passear com seu cão. Acabou morto em frente ao buffet da mulher dele. Um policial ouvido pelo jornal disse que teve de se trancar em casa, com sua família, após receber ameaças de traficantes de São Bernardo do Campo, no ABC. "Os bandidos estão dando prêmios para quem matar um policial. Se forem presos, têm assistência jurídica. A que ponto chegamos?", indagou o PM. Comandantes de batalhões da PM afirmaram que, nos próximos dias, o governo deve lançar um programa de proteção ao policial com o objetivo de reduzir o número de PMs vítimas de violência. A Secretaria de Segurança Pública nega a informação.

Fonte: Terra
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