PUBLICIDADE

Polícia

Justiça manda soltar suspeitos de balear médica em Porto Alegre

4 out 2012 - 08h35
Compartilhar

Um desentendimento entre o Ministério Público (MP) e a Justiça fez com que os dois suspeitos de balear uma médica pediatra em Porto Alegre na tarde de terça-feira voltassem às ruas. Segundo o juiz Mauro Caum Gonçalves, era necessário pedido da promotoria para que fosse decretada a prisão preventiva de Eduardo Paulon Madruga, 21 anos, e José Lucas Peixoto Mesquita, 18 anos. Como o MP não formalizou o pedido, o juiz determinou a soltura da dupla. Eles foram detidos pela Brigada Militar no mesmo dia do crime, suspeitos de tentar roubar o veículo de Simone Teixeira Napoleão, 49 anos, em frente ao parque da Redenção. As informações são do jornal Zero Hora.

Os dois foram levados ao Presídio Central de Porto Alegre durante a madrugada e foram liberados ao meio-dia de quarta-feira. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado, a soltura veio acompanhada de duas medidas cautelares restritivas. Uma exige a presença dos suspeitos a cada 15 dias no Foro Central para informar o que estão fazendo. Outra os impede de sair de casa das 22h às 6h. Caso sejam encontrados na rua nesse horário, serão presos. A promotora Ana Lúcia Cardozo da Silva, da 8ª Vara Criminal, ficou revoltada com a decisão e pediu a prisão preventiva de Madruga no final da tarde de quarta-feira. Ela recebeu apenas um dos autos de prisão em flagrante e imediatamente solicitou a detenção. Ana Lúcia diz que, na maioria das vezes, o juiz determina a prisão sem o pedido do MP, pois o órgão não consegue avaliar o caso a tempo.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade