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Polícia

Jornal: família acusa hospital após morte de jovem no RJ

25 set 2012 - 08h40
(atualizado às 08h42)
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Os pais de Anna Carolina Veiga Martins, 14 anos, buscam uma explicação plausível para a tragédia que se abateu sobre a família no último dia 21, quando a adolescente, filha única, foi declarada morta, após passar 16 horas no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Icaraí, em Niterói, Rio de Janeiro. A jovem, deu entrada na unidade dois dias antes para uma cirurgia eletiva, de retirada de um cisto do ovário, descoberto um ano atrás. No procedimento, foi usada uma anestesia geral, o que deixou a mãe da adolescente, Patrícia Martins, surpresa. "Não esperava por isso. Cheguei a comentar que não teria deixado, se soubesse", disse. De acordo com a família, Anna Carolina começou a passar mal após a aplicação de um medicamento, por via venosa, cerca de uma hora depois. As informações são do jornal O Globo.

"Ela disse que era dipirona. Algum tempo depois, minha filha adormeceu profundamente e passou a fazer barulhos estranhos vindos dos pulmões e a aparentar falta de ar, o que foi piorando. Chamei as enfermeiras três vezes, mas disseram ser normal, por causa da anestesia", disse a mãe, que afirmou ter visto a filha expelir secreção, com vestígios de sangue, pela boca e pelo nariz. A família disse ter chamado as enfermeiras às 23h, por volta das 2h e novamente no final na madrugada, quando finalmente um médico foi acionado. Pouco depois, a menina teve uma parada cardíaca. "Simplesmente, o hospital não me explicou o que aconteceu com minha filha, que chegou andando e saiu morta direto para o IML (Instituto Médico Legal)", disse a mãe. Procurado pelo jornal, o hospital emitiu uma nota dizendo que "toda assistência multidisciplinar foi dada" e que a "causa mortis está sendo apurada".

Fonte: Terra
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