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Polícia

Força Nacional começa a atuar no Distrito Federal nesta terça

11 set 2012 - 09h03
(atualizado às 09h14)
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A partir desta terça-feira até o final do ano, as principais estradas do Distrito Federal serão monitoradas por 133 homens da Força Nacional de Segurança (FNS). O objetivo é impedir o deslocamento de traficantes e ladrões de carro, além da entrada de drogas.

A medida foi anunciada pela secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e será um trabalho de integração entre os governos do DF, de Goiás e dos militares no combate à criminalidade. Ela explica que a ação da tropa federal terá foco especial no Entorno.

A Força Nacional não irá interferir nos trabalhos já realizados pelas polícias Civil e Militar. "Nossas polícias e a tropa federal trabalharão de forma complementar e integrada. O esforço é para acabar com o crime no DF. Se tivermos um único registro de crime e alguém oferecer ajuda para chegarmos a zero, iremos aceitar", afirmou o secretário de Segurança distrital, Sandro Avelar.

A Força Nacional fiscalizará 39 pontos considerados estratégicos. De acordo com o levantamento da Secretaria de Segurança, rodovias federais como a BR-040 (Brasília-Valparaíso) e a BR-020 (Brasília-Formosa) são as rotas mais usadas por ladrões de carros e sequestro-relâmpago. Normalmente, os destinos dos veículos são pontos de desmanche em cidades goianas da região do Entorno.

De acordo com a secretária, atualmente, a FNS atua em 23 Estados, em 35 operações diferentes. As tropas ficam alojadas em Luziânia (GO), já que o centro de treinamento em construção no Gama só deve entrar em funcionamento em fevereiro de 2013. O prazo inicial de permanência da tropa no DF é de três meses, e pode ser prorrogado após avaliação da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A Força Nacional

Estabelecida em 2004, a Força Nacional de Segurança Pública é um agrupamento de polícia da União que assume o papel de Polícia Militar em distúrbios sociais ou em situações excepcionais nos Estados da União, sempre que a ordem pública é colocada em xeque. Sua ativação depende da aprovação do governador.

Fonte: Terra
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