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Polícia

Reconstituição da morte de Matsunaga confirma versão de Elize

21 ago 2012 - 19h35
(atualizado às 22h02)
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O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) recebeu nesta terça-feira o laudo da reconstituição do assassinato do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga. De acordo com o órgão, o documento do Instituto de Criminalística confirma a versão apresentada pela mulher do empresário, Elize Matsunaga, que está presa após ter confessado que cometeu o crime.

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Elize participou da reconstituição feita no apartamento do casal, localizado em uma área nobre de São Paulo. Ela está presa preventivamente na penitenciária de Tremembé, no interior do Estado.

Procurados pelo Terra, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o Instituto de Criminalística e a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo não souberam dar mais informações a respeito do laudo entregue hoje ao DHPP.

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada

Fonte: Terra
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