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Polícia

'Estou com pena da mãe dele', revela e-mail de Elize Matsunaga

19 ago 2012 - 22h03
(atualizado às 22h07)
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Elize Matsunaga, assassina confessa do marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, trocou e-mails com uma pessoa próxima à família, logo depois do crime, em que se dizia preocupada com o suposto desaparecimento do companheiro, que teria "saído de casa". Nas mensagens, Elize se diz "desesperada" sem saber o paradeiro do marido. "Espero que encontrem logo o Marcos. (...) Estou com muita pena da mãe dele", escreveu. Para o promotor José Carlos Cosenzo, a troca de e-mails foi uma estratégia de Elize para dissimular que Marcos estava desaparecido. As informações são do programa Fantástico.

Elize está presa no Complexo Penitenciário de Tremembé
Elize está presa no Complexo Penitenciário de Tremembé
Foto: Diogo Moreira/Frame / Terra

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O programa também entrevistou duas mulheres que trabalhavam na casa do casal como babás. Segundo uma delas, a patroa se mostrava tranquila depois do crime. Ela teria pedido para que a funcionária voltasse a dormir no apartamento após o assassinato de Marcos. "Eu preciso que você fique porque se precisar de eu sair correndo pra ver onde ele está ou qualquer coisa assim, você está aqui pra cuidar da neném", contou a babá. Segundo ela, o dia seguinte ao crime "começou normal".

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada

Fonte: Terra
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