PUBLICIDADE

Polícia

TJ- SP nega pedido de habeas-corpus para Elize Matsunaga

16 ago 2012 - 22h31
Compartilhar

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, nesta quinta-feira, pedido de liberdade a Elize Matsunaga, assassina confessa do marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga. O crime ocorreu em 19 de maio. Elize está presa preventivamente na penitenciária de Tremembé, no interior do Estado.

Elize está presa no Complexo Penitenciário de Tremembé
Elize está presa no Complexo Penitenciário de Tremembé
Foto: Diogo Moreira/Frame / Terra

Veja mais de 30 crimes que abalaram o País

Relembre belas mulheres que entraram no mundo do crime

Saiba quem são os 'famosos' presos em Tremembé

Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Francisco Menin, declarou que a prisão deve ser mantida "para a garantia da ordem pública, em razão da gravidade concreta do delito". A decisão da 7ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP foi unânime. Em 22 de junho, o desembargador já havia negado, liminarmente, a soltura de Elize.

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade