PMs suspeitos de matar publicitário em SP voltarão ao trabalho
30 jul2012 - 16h51
(atualizado às 16h58)
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Após terem recebido o habeas-corpus na sexta-feira, os três policiais militares acusados de matar o publicitário Ricardo Prudente de Aquino irão voltar ao trabalho nesta terça-feira. Porém, segundo o advogado Aryldo de Oliveira de Paula, que defende o trio, eles não irão poder autar nas ruas e vão fazer serviço administrativo.
De acordo com de Paula, o cabo Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30 anos, e os soldados Luis Gustavo Teixeira Garcia, 28 anos, e Adriano Costa da Silva, 26 anos, irão se reunir com o comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar para saber as novas funções. A decisão é do desembargador Willian Campos, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Aquino foi assassinado no último dia 18. Segundo a versão da Polícia Militar, ele fugiu de uma blitz, iniciando uma perseguição de cerca de 10 minutos. Aquino só parou depois que os três policiais acusados fecharam, com a viatura da Força Tática, a passagem do carro da vítima na avenida das Corujas, em Vila Madalena. Por causa da fechada, os veículos chegaram a colidir.
Em seguida, os PMs fizeram oito disparos contra o carro, sendo que dois acertaram o lado esquerdo da cabeça do publicitário. Aquino chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. Os policiais foram autuados em flagrante por homicídio doloso (quando há intenção de matar).
Polícia Civil realiza reconstituição do caso que matou o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 39 anos
Foto: Vagner Campos / Terra
Aquino morreu após ser atingido por disparos, depois de ser perseguido por policiais, no dia 18 de julho
Foto: Vagner Campos / Terra
A região onde ocorreu o assassinato está isolada para não atrapalhar o trabalho dos peritos
Foto: Vagner Campos / Terra
A reconstituição iniciou pouco antes das 21h
Foto: Vagner Campos / Terra
Os três policiais militares acusados pela morte de Aquino, que estão presos, participam da reconstituição após uma autorização judicial
Foto: Vagner Campos / Terra
Nesta quinta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu habeas-corpus aos PMs
Foto: Vagner Campos / Terra
Apesar da decisão, o cabo Adriano Costa da Silva, 26 anos, e os soldados Luiz Gustavo Teixeira Garcia, 27 anos, e Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30 anos, seguem presos, já que a soltura foi concedida pela Justiça comum, e não pela militar
Foto: Vagner Campos / Terra
Ricardo Prudente Aquino foi assassinado no último dia 18
Foto: Vagner Campos / Terra
Segundo a versão da Polícia Militar, ele fugiu de uma blitz, iniciando uma perseguição de cerca de 10 minutos
Foto: Vagner Campos / Terra
Aquino só parou depois que os três policiais acusados fecharam, com a viatura da Força Tática, a passagem do carro da vítima na avenida das Corujas, em Vila Madalena. Por causa da fechada, os veículos chegaram a colidir
Foto: Vagner Campos / Terra
Em seguida, os PMs fizeram oito disparos contra o carro, sendo que dois acertaram o lado esquerdo da cabeça do publicitário
Foto: Vagner Campos / Terra
Aquino chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos
Foto: Vagner Campos / Terra
Os policiais foram autuados em flagrante por homicídio doloso (quando há intenção de matar)