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SUS irá fornecer novo medicamento contra o câncer de mama

23 jul 2012 - 10h47
(atualizado às 10h52)
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Um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama, o Trastuzumabe, será incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica no País, lançado no ano passado. O Ministério da Saúde investirá R$ 130 milhões ao ano para disponibilizar o medicamento.

O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. No Brasil, estimam-se 52.680 novos casos em 2012/2013. Em 2010, ocorreram 12.812 mortes por causa da doença. E, neste ano, o ministério já custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia do câncer de mama inicial ou localmente avançado. "A expectativa é que o Trastuzumabe beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado", afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A partir da publicação, nesta semana, no Diário Oficial da União (DOU), o SUS tem prazo de 180 dias para efetivação de sua distribuição à população brasileira. O novo medicamento de alto custo diminui em 22% o risco de morte de mulheres com a doença e ainda reduz as chances de reincidência do câncer. A incorporação do remédio foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para o tratamento de câncer de mama inicial e avançado.

O medicamento é um dos mais procurados. Em 2011, o ministério gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciais. Esse ano já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do Trastuzumabe por demanda judicial.

De acordo com o ministro Padilha, essa aquisição só foi possível devido à economia de custos gerada por inovação tecnológica, parcerias público-privadas, comparação de preços internacionais e a centralização de compras. "A melhor gestão dos recursos possibilitou gerar uma economia de R$ 1,7 bilhão ao ano no orçamento do ministério. Isso nos permite ampliar o acesso dos brasileiros às novas tecnologias", explicou.

Fonte: Terra
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