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Abaixo da meta, vacinação contra a gripe termina nesta sexta

1 jun 2012 - 07h46
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Apesar de ter sido prorrogada em uma semana, a campanha de vacinação contra a gripe não tem atingido os números estabelecidos pelo governo. Ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que os grupos considerados prioritários procurem os postos de saúde das 8h às 17h desta sexta-feira, quando acaba a campanha nacional de imunização contra a doença.

A meta do governo era vacinar 24,1 milhões de pessoas
A meta do governo era vacinar 24,1 milhões de pessoas
Foto: Agência Brasil

A meta do governo é vacinar 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes, trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo. "Podemos discutir caso a caso, alguns Estados específicos que possam não ter atingido a meta, mas o fundamental é que as pessoas se vacinem até o dia 1º de junho porque, quando se toma a vacina, demora de dez a 15 dias para se estar totalmente protegido contra a gripe", disse o ministro.

Até o início da tarde de quinta, apenas três Estados conseguiram atingir a meta - Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7%) e Alagoas (80,16%) - sendo que, no total, 20,6 milhões de pessoas haviam sido imunizadas. O número representa 68,34% do público-alvo.

Padilha lembrou que a decisão tomada pelo ministério em 2011 de ampliar os grupos prioritários ajudou a reduzir em 66% os óbitos e em 44% os casos graves de gripe no País. "É uma vacina que é segura, que protege as pessoas que mais precisam, que são os grupos prioritários, e que ajuda a cortar a cadeia de transmissão para o resto da população".

A imunização começou no último dia 5. A escolha dos chamados grupos prioritários é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas pessoas mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A dose - oferecida gratuitamente em 34 mil postos de saúde espalhados pelo País - protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o Influenza H1N1, a gripe suína.

A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores. Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da injeção.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Terra
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