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Brigitte Bardot pede que Dilma detenha 'genocídio de burros'

24 mai 2012 - 10h20
(atualizado às 14h08)
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A ex-atriz francesa e ativista dos direitos dos animais Brigitte Bardot implorou nesta quinta-feira à presidente brasileira, Dilma Rousseff, que ponha fim ao "genocídio de pequenos burros", que segunda ela são criados e sacrificados para a indústria alimentar e cosmética na China.

"Eu que amei tanto o Brasil, me irrita, estou indignada de ver que esse país colabora com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros explorados pelo homem e que deveriam ser deixados em paz", escreve a ex-atriz em uma carta divulgada por sua fundação. "Não pode, como presidente, como mulher, como ser humano, aceitar essa desgraça bárbara, esse retorno que mancharia profundamente a imagem do Brasil", considerou, e disse estar "indignada por esse escândalo" que quer converter em "mundial".

Segundo a associação One Voice, que criou uma petição na internet, o popular burro do Nordeste do País, cuja oferta excede levemente a demanda na região, se converteu em fevereiro em um produto de exportação após um acordo entre Brasil e China, que autoriza sua livre comercialização. Na região, os burros, que eram tradicionalmente utilizados para se deslocar ou como animais de carga, estão sendo progressivamente substituídos por motos.

Bardot é considerada um ícone de beleza
Bardot é considerada um ícone de beleza
Foto: Getty Images
AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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