Alckmin: greve é causada por 'grupelho' com motivação eleitoral
23 mai2012 - 08h51
(atualizado às 09h04)
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cancelou os compromissos que tinha na manhã desta quarta-feira para acompanhar a greve dos trens e Metrô, que causou diversos transtornos hoje na cidade. O congestionamento chegou a mais de 200 km, recorde do ano, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Alckmin disse que a greve foi causada por um "grupelo, com motivação político-eleitoral", conforme o Bom Dia Brasil.
"Os grevistas não ouviram a proposta da juíza, porque deixaram a audiência. É um 'grupelho' radical, com motivação político-eleitoral, que está prejudicando a população trabalhadora de São Paulo. Nós vamos acompanhar junto à Justiça, para que se resolva rapidamente, e estamos 24 horas trabalhando para colocar os trens em circulação", afirmou o governador. Apesar da previsão de paralisação total nas linhas do Metrô na manhã de hoje, as linhas começaram a operar pouco depois do horário normal.
Os moradores da zona leste da capital paulista amanheceram nesta quarta-feira sem as suas duas principais ligações de transporte público para o centro da capital
Foto: Fernando Borges / Terra
Desde as 5h, centenas de pessoas aguardavam nos pontos de ônibus em frente à estação de metrô Corinthians-Itaquera na tentativa de chegar ao trabalho
Foto: Fernando Borges / Terra
Revoltados com a falta de transporte, usuários fecharam a Radial Leste, sentido centro, impedindo a passagem de carros e dos pouco ônibus que circulavam
Foto: Fernando Borges / Terra
A greve dos metroviários anunciada na terça-feira causou diversos problemas aos moradores de São Paulo na manhã desta quarta
Foto: Fernando Borges / Terra
A SPTrans informou que acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte Frente a Situações de Emergência (Paese)
Foto: Fernando Borges / Terra
Todas as linhas operavam com velocidade reduzida e, com isso, o sindicato já passa a ignorar a ordem da Justiça
Foto: Fernando Borges / Terra
A operação do Metrô está sendo realizada com funcionários que não aderiram à greve e com seu quadro administrativo que auxilia nas estações e bilheterias
Foto: Fernando Borges / Terra
O congestionamento chegou a mais de 200 km, recorde do ano, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), e revoltou os moradores de São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra
Sem o transporte sobre trilhos, provocado pela greve dos metroviários e dos ferroviários, a zona leste de São Paulo amanheceu sem conexão com o centro da capital paulista
Foto: Fernando Borges / Terra
A partir das 5h30, já não era possível entrar nos ônibus e cerca de 500 pessoas que aguardavam condução em frente à estação Corinthians-Itaquera do Metrô decidiram fechar a Radial Leste
Foto: Fernando Borges / Terra
Algumas pedras foram atiradas contra os vidros dos coletivos e pelo menos uma passageira foi ferida no rosto
Foto: Fernando Borges / Terra
No começo da confusão, houve muito bate-boca e alguns pneus de ônibus acabaram murchos
Foto: Fernando Borges / Terra
Por volta das 8h, bombas de efeito moral foram lançadas contra a população e houve rapidamente a dispersão dos manifestantes, que revidaram com pedras
Foto: Fernando Borges / Terra
Enquanto a Polícia Militar tentava convencer os manifestantes a desocupar a via, mochilas começaram a ser abertas e o que era para ser o almoço acabou virando o símbolo do descontentamento
Foto: Fernando Borges / Terra
nenhuma cerimônia, as marmitas foram abertas e atiradas no asfalto
Foto: Fernando Borges / Terra
Os recipientes eram utilizados num "marmitaço" improvisado
Foto: Fernando Borges / Terra
Usuários do Metrô protestaram em frente à Estação Jabaquara, na zona sul de São Paulo, e causaram transtornos
Foto: Helvio Romero / Agência Estado
Vagão com poucas pessoas opera na linha azul, por volta das 6h desta quarta-feira
Foto: Diogo França / vc repórter
Com greve parcial do Metrô e da CPTM, trens circularam com poucos passageiros em São Paulo
Foto: Davy Pinto / vc repórter
Multidão espera para entrar em ônibus no Parque Dom Pedro, na região central de São Paulo, no final da tarde
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Dezenas de pessoas tentam voltar para casa de ônibus após um dia de trânsito caótico na capital paulista
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A movimentação no Parque Dom Pedro chama a atenção de passageira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Passageiros se empurram para tentar entrar em ônibus no Parque Dom Pedro
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A tendência é de mais congestionamento e ônibus lotados na volta para casa dos paulistanos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Cansaço toma conta de quem tenta usar o transporte público em São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Apesar das linhas extras de ônibus, coletivos saem lotados
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fila de ônibus no Parque Dom Pedro, centro de São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Com o fim da greve, usuários se dirigiram às estações do Metrô no final da tarde
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Trens voltaram a funcionar de forma gradual
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Passageiros tentam voltar para casa de Metrô, após passar o dia sem o serviço
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Na estação da Sé, usuários eram informados sobre o funcionamento dos trens
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Com o fim da greve, passageiros buscaram informações na estação da Sé
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Motoristas enfrentam tráfego pesado na avenida 23 de Maio, sentido centro
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
As ruas de São Paulo ficaram ainda mais carregadas com a greve do Metrô e da CPTM
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O corredor Vinte Três/R Berta/M Guimarães tinha mais de 8 km de lentidão no início da noite
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Mesmo com o fim da greve, paulistanos enfrentaram muito congestionamento na volta para casa