PUBLICIDADE

Política

Soninha diz que 'vai insistir até chegar' à prefeitura de SP

21 mar 2012 - 15h09
(atualizado às 16h38)
Compartilhar
Hermano Freitas
Direto de São Paulo

A jornalista Soninha Francine disse em entrevista ao Terra que nunca passou por sua cabeça deixar a disputa pela prefeitura de São Paulo com a entrada de José Serra (PSDB) no pleito. Ex-coordenadora de campanha do ex-governador na luta pela Presidência da República, ela afirma que sua prioridade política é chegar ao gabinete municipal. "Não passou pela minha cabeça em nenhum momento (desistir). Duas coisas que quero na vida pública é ser prefeita e disputar a prefeitura. Pra mim é muito importante. Vou insistir até chegar lá", declarou.

Ex-coordenadora de campanha de Serra na luta pela Presidência da República, Soninha afirma que sua prioridade política é chegar à prefeitura de São Paulo
Ex-coordenadora de campanha de Serra na luta pela Presidência da República, Soninha afirma que sua prioridade política é chegar à prefeitura de São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Disputando a segunda vez a capital paulista pelo PPS, ela afirmou que sua escolha no partido foi "natural" e disse que desde 2008 planeja a disputa. "Para quem saiu de 'traço' para 4%, está muito bom. Fiquei abaixo só dos medalhões Kassab, Marta e Maluf", afirmou. Soninha defendeu que sua campanha "saiu do comum" e por isso ela foi criticada por marqueteiros tradicionais, por ter diversificado os temas. "Fizemos programas diferentes, explicando tudo. Tanto deu certo que fomos crescendo", disse.

Entre os temas da cidade abordados, Soninha avaliou a insegurança de um modal de transporte que costumava usar, mas tem evitado. "Está cada vez mais tenso andar de moto", disse. Ela afirmou que o ônibus rápido sem catracas (BRT, na sigla em inglês) é uma solução que deveria ser aplicada também em São Paulo.

"Todo mundo já sabe como fazer, qualquer técnico de transporte. Metade da equipe da SPTrans (empresa de transportes paulistana) sabe que tem que fazer", disse Soninha. Ela ainda criticou o rodízio de veículos, declarando que é uma medida que ficou ultrapassada com o crescimento da frota. "(O rodízio) esgotou a possibilidade de dar certo, quando você tira 20% dos carros e a frota aumenta muito mais que isso, a medida está esgotada", declarou.

Ela ainda afirmou que não deve compor chapa com Serra mesmo com a vice-candidatura. "Antes do primeiro turno não tem conversa. A gente faz questão de disputar a campanha com nossa visão, nossos argumentos", disse.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade