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Polícia

Vice-presidente de parque: menina morreu após 'conjunto de falhas'

4 mar 2012 - 22h40
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O vice-presidente do Hopi Hari, Claudio Guimarães, considera que a morte da menina Gabriela Nichimura, 14 anos, ocorreu devido a um "conjunto de falhas". A afirmação foi veiculada pelo Fantástico neste domingo, 10 dias depois acidente no brinquedo Torre Eiffel, em Vinhedo (SP). "Houve não somente uma falha, mas um conjunto de falhas sucessivas que, somando-se, acabou causando essa tragédia", disse Guimarães, que, perguntado sobre a sensação dos responsáveis pelo parque diante do caso, chorou e respondeu que "com certeza, é menor do que a dessa família".

Internauta registrou a cadeira sem ser utilizada em fevereiro de 2011
Internauta registrou a cadeira sem ser utilizada em fevereiro de 2011
Foto: Alan / vc repórter

A cadeira em que Gabriela sentou estava interditada havia dez anos, mas, segundo depoimento da prima da adolescente à polícia, os assentos foram escolhidos livremente. "Põe uma caveira, um cadeado, solda, faz o que for", sugeriu o promotor Rogério Sanches Cunha, apontando a ausência de qualquer aviso sobre a interdição da cadeira. A barra de proteção do assento havia sido travada mas, naquele dia, estava solta. Segundo o parque, em vistoria às 8h30 no brinquedo, nenhuma irregularidade foi constatada. O presidente da filial americana da fabricante do brinquedo afirmou que uma cadeira desativada deve ser removida, mas Guimarães nega que o Hopi Hari tenha recebido essa recomendação. Outra falha teria sido o acionamento do brinquedo mesmo depois de os operadores terem percebido problemas na cadeira, o que Guimarães diz não ter sido comunicado à direção do parque. A defesa de um dos operadores alega que os funcionários apenas "obedeciam ordens". Segundo o vice-presidente do Hopi Hari, "o parque vai arcar com suas responsabilidades da maneira que for necessária, que a Justiça julgar necessária".

Fonte: Terra
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