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Polícia

Greve da polícia dobra homicídios em 4 dias em Salvador

4 fev 2012 - 12h32
(atualizado às 18h07)
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A greve dos policiais militares da Bahia, que completou neste sábado quatro dias, motivou uma onda de violência na capital. Desde a quarta-feira, a região metropolitana de Salvador tem mais de 50 homicídios, o que representa 117% de aumento na comparação com o mesmo período do ano passado.

Greve na polícia militar baiana motivou ida do Exército às ruas na capital
Greve na polícia militar baiana motivou ida do Exército às ruas na capital
Foto: Lúcio Távora / Futura Press

A ausência de policiamento nas ruas causou dezenas de saques e violência em todo o estado. Só na sexta, 58 carros foram roubados e algumas lojas arrombadas e saqueadas. Cerca de 3 mil militares da Força Nacional e de unidades das Forças Armadas estão sendo enviados ao estado para fazer a segurança da população. Mais 4 mil militares da 10ª Região Militar, em Fortaleza, no Ceará, podem ser deslocados para reforçar o policiamento na Bahia.

Alguns shows e atividades culturais agendadas para este fim de semana foram cancelados. Entre elas, um evento musical com a participação da cantora Ivete Sangalo.

Os policiais em greve estão acampados em frente à Assembleia Legislativa. Eles reivindicam a aprovação do plano de carreira, regulamentação da gratificação de atividade policial, nível 5, melhores salários e condições de trabalho.

Para avaliar a situação, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, estão em Salvador para acompanhar as operações das Forças Armadas na garantia da segurança da população durante a greve. O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, também participam da comitiva.

Agência Brasil Agência Brasil
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