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Polícia

Ex-empregada de procuradora diz que marido era 'mulherengo'

3 fev 2012 - 13h16
(atualizado às 13h52)
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José Guilherme Camargo
Direto de Belo Horizonte

A empregada doméstica Sandra Alves da Silva, 34 anos, que trabalhou na casa da mãe da procuradora federal Ana Alice Moreira de Melo, 35 anos, morta a facadas na madrugada da última quinta-feira, contou que o casal era muito ciumento e que o empresário Djalma Brugnara Veloso, 49 anos, suspeito de ter cometido o crime era mulherengo.

De acordo com a empregada doméstica, o casal era muito ciumento
De acordo com a empregada doméstica, o casal era muito ciumento
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra

A funcionária, que esteve presente no velório, trabalhou para a família da vítima enquanto Ana Alice ainda estudava. "Eu os conheci quando eles ainda namoravam. Ela estudava ainda. Eles eram tranquilos e carinhosos, mas os dois demostravam muito ciúme. Eu ouvia muitas vezes ela ligando pra ele", contou.

Segundo a doméstica, ela nunca chegou a presenciar nenhum tipo de agressão do empresário, mas contou que o homem era namorador. "Eu via que ele era uma pessoa tranquila, mas bem namorador. Ele era mulherengo", disse.

Ana Alice teria sido assassinada pelo ex-marido depois de uma briga na casa do casal, em um condomínio de luxo na cidade de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a PM, Djalma Brugnara Veloso, 49 anos, teria aplicado vários golpes de faca na ex-mulher, por não se conformar com o fim do relacionamento. O crime foi presenciado pela babá e os dois filhos do casal, de 3 e 6 anos.

O marido da vítima, que estava foragido, foi encontrado morto a facadas no final da noite de quinta-feira, no quarto de um motel na região oeste da capital. De acordo com a polícia, pelas lesões encontradas no corpo, tudo indica que Djalma tenha cometido suicídio. As investigações sobre a morte do principal suspeito do crime ficarão a cargo da Polícia Civil de Belo Horizonte.

A polícia de Nova Lima informou que vai pedir a extinção do inquérito, já que há fortes indícios de crime passional. A delegada Renata Fagundes ainda vai ouvir alguns testemunhas. Porém as investigações sobre a morte do principal suspeito do crime ficarão a cargo da Polícia Civil de Belo Horizonte.

Fonte: Especial para Terra
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